ANÁPOLIS GOIÁS
MANHÃ DA SÃO FRANCISCO
Atualizado em 12/01/2024 - 12:12

A Polícia Civil investiga o grave acidente que vitimou a jovem Rayane Aparecida Fernandes dos Santos, de 25 anos, na GO-222, em Nerópolis. Rayane seguia de carro pela rodovia quando atingiu em cheio a lateral de um caminhão, no trevo que dá acesso à Anápolis. Os dois filhos dela, de 3 e 12 anos, estavam no carro, ficaram feridos e foram resgatados pelo Corpo de Bombeiros.

Rayane morava em Goialândia, distrito de Anápolis. Ela ficou presa às ferragens e morreu no local do acidente registrado na manhã desta quarta-feira (10). O menino de 3 e a menina de 12 anos, foram transferidos para o Hospital de Urgências Governador Otávio Lage de Siqueira (HUGOL), em Goiânia. O quadro de saúde das crianças é considerado grave.

“O caminhoneiro é devidamente habilitado para conduzir o veículo de carga. Desse modo, observamos que ele também não dirigia alcoolizado. Então, ele foi qualificado e interrogado. Nesse sentido, o motorista responderá o procedimento em liberdade”, afirma o delegado Rodrigo Arana Vargas, em entrevista ao repórter Jonathan Cavalcante, da Rádio São Francisco FM.

Rayane Aparecida Fernandes dos Santos, vítima fatal do acidente na GO-222 (Foto: Reprodução/Redes Sociais)

Quem é o culpado (a) pelo acidente ?

De acordo com o delegado Rodrigo Arana, que responde temporariamente pela delegacia de Nerópolis, o próximo passo é aguardar o resultado exame pericial. Então, a perícia indicará se houve uma culpa individual ou coletiva dos motoristas.

“Precisamos entender se houve algum tipo de concorrência de culpa da condutora do carro e do motorista do caminhão para estabelecermos a devida responsabilização criminal. Portanto, se o laudo pericial comprovar que de fato houve uma inobservância, uma falta de cuidado objetivo por parte do condutora do veículo automotor ou do caminhão, ele futuramente será indiciado pelo crime de homicídio culposo”, afirma.

Bombeiros usaram ferramentas para retirar as vítimas do carro (Foto: Divulgação/Bombeiros Goiás)
Bombeiros usaram ferramentas para retirar as vítimas do carro (Foto: Divulgação/Bombeiros Goiás)

“Caso futuramente venha a ser reconhecido uma culpa exclusiva por parte da motorista que se envolveu no acidente e faleceu, aí trata-se de uma causa de exclusão da responsabilidade penal desse caminhoneiro. Ou seja, o inquérito indicará a culpa exclusiva da vítima”, finaliza o delegado.

Plantão Policial

Por fim, ouça a entrevista com o delegado Rodrigo Arana Vargas disponível no Plantão Policial divulgado na manhã desta quinta-feira (11):

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