A extraordinária história de sobrevivência da pastora norte-americana Renee Murdoch estreia nas telas dos cinemas brasileiros nesta quinta-feira (20). O filme “Fé Para o Impossível”, dirigido por Ernani Nunes, retrata os eventos dramáticos que ocorreram em setembro de 2012, quando a ministra foi violentamente atacada durante uma corrida na orla da Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro.
A obra é uma adaptação do livro “Dê a Volta por Cima”, escrito pela própria Renee e seu marido Philip Murdoch, e resgata os acontecimentos de 26 de setembro de 2012. Na ocasião, a pastora buscou impedir a depredação de um quiosque por um morador de rua, mas acabou ficando entre a vida e a morte após ataque.
Com menos de 30% de chances de sobrevivência nos primeiros 14 dias após o ataque, Renee passou por cirurgias complexas, incluindo duas para remoção de coágulos cerebrais. Sua recuperação, considerada improvável pela equipe médica, envolveu um período prolongado de coma e dificuldades na fala.
A pastora recebeu alta hospitalar em novembro, sendo recebida com celebração pelos membros da Igreja Luz das Nações. Quanto ao agressor, ele foi preso em flagrante e posteriormente encaminhado a um hospital psiquiátrico em 2015.
Sinopse
O filme “Fé Para o Impossível” intercala trechos de reportagens reais com a dramatização dos eventos, mostrando como o marido da pastora e os quatro filhos do casal enfrentaram o período de incertezas. O roteiro aborda o embate entre ciência e fé, apresentando momentos em que até mesmo a família, formada em princípios religiosos, questiona um milagre.
Relembre a história de Renee Murdoch
Enquanto corria pela orla da Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, Renee Murdoch avistou um morador de rua depredando um quiosque. Alexandre Luis de Oliveira Francesco, ao ser chamado a atenção pela pastora, ficou revoltado e começou a bater na americana.
Contudo, ela sofreu um traumatismo craniano e foi internada em estado gravíssimo no Hospital Miguel Couto. Já Alexandre foi preso em flagrante e autuado por tentativa de homicídio. Em 2015, a Justiça do Rio de Janeiro determinou que ele fosse encaminhado a um hospital psiquiátrico.
Renee foi submetida a cirurgias para retirada de coágulos no cérebro e recolocação da calota craniana. Por fim, sua recuperação foi considerada incomum pela equipe médica.
