O rádio de pilha têm se tornado uma fonte de informações cruciais para vítimas das enchentes no Rio Grande do Sul. Em algumas áreas alagadas o veículo é a única forma de telecomunicação que ainda funciona. Muitas vítimas se encontram isoladas em locais onde é impossível utilizar qualquer aparelho que precise ser conectado na tomada. Além disso, com a interrupção das atividades de diversos provedores de internet em todo o RS.
A comunicação digital se torna difícil: não há como carregar o celulares e nem se conectar às redes que dependam de estruturas que foram inutilizadas pelos alagamentos.
Aproximadamente 282 mil imóveis estão sem energia devido aos danos na rede elétrica provocados pela água. Os dados foram divulgados por empresas concessionárias da distribuição de energia no estado em boletim emitido na última segunda-feira (13).
Distribuição de rádios de pilha
Voluntários, emissoras locais de rádio e instituições como a Unics (Universidade de Santa Cruz do Sul) e a UFSM (Universidade Federal de Santa Maria) têm se empenhado a arrecadação e distribuição de rádios de pilha para as vítimas dos alagamentos.
O governo federal autorizou que as emissoras do estado deixem de transmitir a Voz do Brasil para focar em informações relacionadas às enchentes. Também foi liberada a reprodução gratuita de conteúdos produzidos pela Empresa Brasil de Comunicação (EBC).
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