O prefeito Márcio Corrêa (PL), em entrevista exclusiva à Rádio São Francisco FM, não apenas chamou o ex-gestor Roberto Naves (Republicanos) de “caloteiro”, como também afirmou que Naves “quebrou a prefeitura”. O atual gestor também decidiu não dar continuidade às obras da Ponte Estaiada e do Politec. Durante o discurso, Márcio também disse “não” ao projeto de construção da nova sede da Câmara Municipal de Anápolis.
Na última terça-feira (21) durante a conversa com o jornalista Jonathan Cavalcante e o radialista Newton Rodrigues, do São Francisco News, Márcio declarou que pretende “abrir a caixa preta” para expor os possíveis gastos deixados pela gestão anterior.
Segundo ele, até o momento, menos de 5% das irregularidades já analisadas foram divulgadas (veja o vídeo).
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Márcio descarta obras da Ponte Estaiada e do Politec: “enganação”
O prefeito confirmou que sua gestão não dará continuidade ao projeto da Ponte Estaiada, um investimento de mais de R$ 125 milhões planejado pela administração passada para ligar a Avenida Brasil Sul à Avenida Pedro Ludovico.
Além disso, Corrêa fez críticas contundentes ao Polo Industrial Tecnológico de Anápolis (Politec), que, conforme anunciado anteriormente, teria investimentos de R$ 35 milhões. O atual gestor classificou o projeto como uma “enganação”.
“Aquilo é uma enganação. Eu faço um desafio: vai lá na Equatorial, faz um pedido de atestado de viabilidade técnica operacional de energia e vê se consegue fornecer energia pra lá”, completou Márcio.
Equatorial confirma falhas no projeto do Politec
A Equatorial Goiás, questionada pela produção jornalística da Rádio São Francisco 97,7 FM, confirmou que o projeto apresentado pela prefeitura em 2023 foi reprovado devido a erros técnicos. A concessionária informou que, desde então, tem buscado contato com a gestão anterior para discutir as adequações necessárias, mas não obteve retorno.
Leia a nota na íntegra:
“A Equatorial Goiás informa que o projeto apresentado pela prefeitura foi reprovado em março de 2023, por apresentar erros. A concessionária destaca que vem tentando contato com a prefeitura para explicar as exigências da Agência Reguladora ANEEL, mas que não teve retorno.”
