ANÁPOLIS GOIÁS
CONEXÃO SERTANEJA
Atualizado em 17/02/2025 - 9:42
fotos de antonio gomide e márcio correa
Antônio Gomide (PT) e Márcio Corrêa (PL) disputaram o pleito municipal no último ano (Fotos: Carlos Costa e Jonathan Cavalcante)

Ex-prefeito de Anápolis, o deputado estadual Antônio Gomide (PT) deu sua impressão sobre os – quase – 50 dias da gestão de Márcio Corrêa (PL) durante entrevista ao São Francisco News desta segunda-feira (17). Ambos concorreram no último pleito e foram adversários no segundo turno, em choque ideológico, com vitória do bolsonarista diante do petista.

Para Gomide, o período de recorte ainda é curto para análises e cobranças mais enérgicas. Porém, classificou a presença do prefeito nas redes sociais como exagerada, com as “ações midiáticas” ficando a frente de “ações concretas” para Anápolis.

Ele lembra que a campanha eleitoral em Anápolis foi pautada na Saúde e a atuação das chamadas Organizações Sociais (OS). “Sequer tem aí uma preocupação de fazer uma auditagem naquilo que realmente a saúde passou, repassou e não teve qualquer tipo de resultado positivo para a cidade”, disse ao comunicador Jonathan Cavalcante.

“Temos exemplos de dinheiro que se gastou mal, como é o caso lá da João Paulo II, lá no antigo Cais Progresso, mas também outras que, obviamente, se fizer auditagem, nós teremos aí, comprovadamente, problemas daquilo que o município pode ser ressarcido, poder devolver o dinheiro para o município aplicar corretamente na saúde.”

Ao finalizar sua resposta, Gomide ainda acrescentou que uma auditoria na área da Saúde de Anápolis foi mencionado durante as promessas de campanha de Corrêa.

Associação Beneficente João Paulo II

Mencionada por Gomide, a Associação Beneficente João Paulo II acumula retrospecto negativo enquanto encarregada de gerir o Hospital Alfredo Abrahão, entre 2021 e 2024. Sem que houvesse o aval do Tribunal de Contas dos Municípios de Goiás (TCMGO), a Prefeitura renovou o contrato diversas vezes em caráter emergencial, ou seja, sem realizar processo licitatório.

A OS acumula débito com a Prefeitura de Anápolis aproximado de R$ 43 milhões. O valor corresponde ao volume de recursos que o município pagou à Organização Social pela prestação de serviços na área da saúde. No entanto, a atuação, como exigia o contrato, não foi comprovada. Por fim, a data limite para a quitação era 23 de dezembro.

Leia mais:

Discussão sobre Saúde Municipal vira troca de ofensas na Câmara de Anápolis

Compartilhe este conteúdo

Você tem WhatsApp? Entre no grupo da Rádio São Francisco e receba as principais notícias e reportagens. Basta clicar aqui.

Tags

PUBLICIDADE
Whatsapp
Enviar mensagem