Desde o ano de 2022 segue a “novela” para os contemplados no programa Meu Lote, Minha História, em Anápolis. O programa de habitação criado pela antiga gestão do ex-prefeito Roberto Naves parece que não é uma das prioridades da nova gestão do executivo municipal em 2025.
Até então, 2,8 mil lotes foram doados em diversos setores da cidade. E, como complemento, cada família contemplada pela antiga gestão receberia, segundo a prefeitura, um cheque habitacional de R$ 10 mil para dar o “pontapé” nas construções.
Porém, essas mesmas famílias temem perder o benefício e adiar o sonho da casa própria. Conforme o edital publicado anteriormente, uma das regras do programa era de que os contemplados teriam até seis meses, renováveis por mais seis, para construir parte da edificação, sob pena da perda da propriedade.
E o futuro do programa Meu Lote, Minha História em Anápolis?
Nesse sentido, buscando entender qual será o futuro do programa Meu Lote, Minha História, o prefeito Márcio Corrêa foi questionado sobre o assunto em entrevista ao programa São Francisco News.
Novamente, o novo chefe do executivo não poupou críticas ao ex-prefeito Roberto Naves: “O que tem de gente me cobrando aí 10 mil reais que foi prometido. Eu falei, moço, você está tratando com um caloteiro. Ele [Roberto] não cumpriu aquilo que estava assinado e pactuado”, disse.
“Espero que não fique só na história”, ironizou o prefeito em entrevista aos comunicadores Jonathan Cavalcante e Newton Rodrigues.
Márcio foi incisivo e afirmou que a prefeitura não tem verba suficiente para repassar R$ 10 mil para cada família contemplada.
“Recurso para fazer isso não temos, não tem, está definido”, reafirmou.
Qual a solução para as famílias contempladas no programa?
Segundo Corrêa, há a possibilidade de uma parceria com o Governo do Estado de Goiás para que o projeto seja viável.
“A prefeitura vai ver se consegue fazer uma parceria com o Governo do Estado para construir as casas nesses locais, onde o cidadão tem o lote. Vamos buscar um caminho e um diálogo com muita responsabilidade, com muita calma porque a população não aguenta mais calote”, finalizou.
Enquanto isso, a novela continua e as famílias contempladas ficam na expectativa do sonho da casa própria.
