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Atualizado em 01/02/2024 - 11:48
De acordo com a Polícia Civil, com as fraudes o grupo induzia o Poder Judiciário ao erro (Foto: Divulgação)
De acordo com a Polícia Civil, com as fraudes o grupo induzia o Poder Judiciário ao erro (Foto: Divulgação)

A Polícia Civil de Anápolis investiga um grupo que falsificava transferências de imóveis induzindo o Poder Judiciário ao erro. Nesse sentido, o Grupo Especial de Investigações Criminais (GEIC) deflagrou a primeira fase da ‘Operação Ressurreição’ que resultou no cumprimento de dois mandados de busca e apreensão nesta quarta-feira (31).

Em entrevista à Rádio São Francisco FM, o delegado Luiz Carlos Cruz diz que a polícia localizou celulares, computadores e várias documentações relacionadas aos processos em investigação.

“Os criminosos falsificam uma série de documentos, ajuízam ações e protocolam ações judiciais com essa documentação falsa. Então, eles induziam o Poder Judiciário ao erro, de modo a conseguir decisões judiciais de transferências desses imóveis situados em Anápolis”, diz o responsável pelas investigações ao repórter Jonathan Cavalcante.

Luiz Carlos Cruz afirma que o GEIC identificou ações judiciais que tinham como objetivo transferir mais de 20 lotes de uma única vez. Em outras oportunidade as transferências envolviam dois, três ou mais lotes.

“Com esse trabalho investigativo identificamos a fraude e deflagramos primeira fase da Operação Ressurreição”, finaliza o delegado. A princípio, nenhum dos supostos membros do grupo foi alvo de mandados de prisão.

Plantão Policial

A entrevista com o delegado está disponível no Plantão Policial divulgado nesta quinta-feira (1º):

 

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