Está preso o caminhoneiro que estuprava duas meninas, de 04 e 13 anos de idade. Esse padrasto agia com a autorização da mãe das crianças, a qual já se encontra presa desde o dia 27 de novembro, em Alexânia. De acordo com a Polícia Civil, o homem estava em Aparecida de Goiânia prestes a fugir para o estado de São Paulo. O caminhoneiro era considerado foragido da justiça e foi detido no início da madrugada desta quarta-feira (6).
A delegada Silzane Bicalho revelou detalhes das investigações em entrevista exclusiva à Rádio São Francisco FM. “É um dos casos mais chocantes que eu já vi. De alguma forma, esse caminhoneiro manipulava a cabeça dessa mãe”, afirmou. Os abusos começaram em Alexânia, a 66 km de Anápolis.
Com isso, a Polícia Civil finalizará o Inquérito Policial e o remeterá ao Poder Judiciário para que a mãe e o padrasto das crianças respondam pelos crimes de estupro de vulnerável.
Mãe das meninas assumiu as acusações
De acordo com a responsável pelas investigações, a mãe das crianças assumiu todas as acusações. “Perguntei se ela tinha algum problema mental, ou se usava entorpecentes, ela disse que não. Essa mãe disse que conheceu o companheiro pela internet. Além disso, ela resolveu mudar para São Paulo com ele, levando as meninas”, disse a delegada Silzane Bicalho ao repórter Jonathan Cavalcante.
As investigações da Polícia Civil de Abadiânia identificaram inúmeras mensagens de conteúdo pornográfico no celular da mãe das crianças. “A todo momento ela envia fotos sensuais para o companheiro. Ela também enviou diversos conteúdos para a filha com fotos do órgão genital do padrasto dizendo: olha, o nosso homem está nos esperando“, afirmou.
Segundo a delegada, as mensagens indicam que o padrasto caminhoneiro estava pressionando para buscar a criança de 5 anos para que ele pudesse estuprá-la. Inclusive, ele combinava com a mãe a forma como ia executar a ação.
Ouça detalhes da prisão do caminhoneiro no Plantão Policial da 97.7 FM:
Confira na edição desta quarta-feira (06) do Plantão Policial as atualizações desse caso e a entrevista com a delegada Silzane Bicalho: