A conceituada revista Forbes divulgou a esperada lista anual com os nomes mais ricos do mundo nesta terça-feira (1º). Na edição de 2025, a quantidade de bilionários ultrapassou recorde histórico com 3.028 personagens. Juntos, os endinheirados somam uma fortuna superior a US$ 16,1 trilhões, mais do que o Produto Interno Bruto (PIB) dos países da Zona do Euro somados (US$ 15,9 trilhões em 2024).
O topo da lista é ocupado por Elon Musk, conhecido por ser dono da Tesla e da rede social X, além de suas declarações controversas. O sul-africano acumula uma fortuna estimada em US$ 342 bilhões, quase dobrando sua riqueza desde a última edição da revista Forbes.
Compõem o pódio: Mark Zuckerberg, fundador da Meta, e Jeff Bezos, fundador da Amazon. Eles detém fortunas de, respectivamente, US$ 216 bilhões e US$ 215 bilhões. Vale pontuar que, pela primeira vez, três pessoas somaram mais de US$ 200 bilhões em fortunas estimadas.
Brasileiros na lista
Entre os mais de três mil bilionários, 55 brasileiros aparecem na lista anual da Forbes. O cofundador do Facebook, Eduardo Saverin, é o tupiniquim mais rico atualmente, com fortuna estimada em US$ 34,5 bilhões. Este é o segundo ano consecutivo em que o empresário ocupa o topo da lista verde e amarela. Pelo ranking geral, ele é o 51º mais endinheirado do mundo.

A segunda posição neste ano ficou com Vicky Safra, herdeira de Joseph, fundador do Banco Safra. A fortuna dela é de US$ 20,7 bilhões — o que a torna também a mais rica entre as mulheres brasileiras. No ranking geral da Forbes, Vicky ocupa a 98° colocação.
Além das pessoas nascidas no Brasil, a lista também considera quem fez carreira e/ou mora no país.
Concentração de riqueza
A quantidade de bilionários e suas fortunas cada vez maiores reacendem o alerta para a concentração de renda no mundo. Em suma, a definição do termo se refere quando uma pequena parcela da população concentra uma grande parte da riqueza, isso cria uma enorme diferença entre os ricos e os pobres.
O fator se configura como um dos principais desafios socioeconômicos, caracterizado pela má distribuição da riqueza entre a população. Essa disparidade gera uma série de consequências negativas que impactam o desenvolvimento social, a justiça e a democracia.