A Santa Casa de Misericórdia de Anápolis inaugurou, nesta quinta-feira (14), a nova Unidade de Terapia Intensiva (UTI) neonatal Dr. Henrique Santillo. A unidade foi reativada após uma reforma e está habilitada a atender até 400 recém-nascidos por ano. A UTI neonatal representa uma chance vital para 90% dos recém-nascidos com prematuridade extrema, que dependem deste suporte especializado para sobreviver.
Várias autoridades marcaram presença no evento, incluindo o deputado estadual Antônio Gomide (PT), responsável por destinar a emenda para financiar a obra, e Frei Carlos Antônio, Ministro da Província do Santíssimo Nome de Jesus do Brasil e presidente da Fundação de Assistência Social de Anápolis (FASA).
“Aqui a cada dia temos um milagre, ficamos impressionados com a luta destas crianças pela vida. Agradecemos pela possibilidade de fazer essa reforma. A UTI é para servir a população de Anápolis, temos mais melhorias planejadas para o ano que vem“, disse Frei Carlos à Rádio São Francisco FM.
A unidade contará com profissionais especializados no atendimento destas crianças, além de tratamento humanizado, oferta de refeições para os pais que acompanham os neonatos e capacidade de mais de 3.400 diárias.
A única de Anápolis
“Esta é a única UTI Neonatal de Anápolis que atende pelo Sistema Único de Saúde (SUS), contemplando até 60 municípios próximos. Aqui então cuidaremos tanto das crianças pré-maturas nascidas na Santa Casa, quanto em outros locais”, explicou o Diácono Júlio César Gomes da Silva, diretor de assistência da unidade hospitalar.
A Santa Casa de Anápolis oferece atendimento pelo SUS através de um Pronto Socorro 24 horas para emergências das gestantes e pacientes oncológicos matriculados. A Secretaria Municipal de Saúde de Anápolis também encaminha pacientes à unidade hospitalar para serviços como exames, consultas, internações, UTIs, cirurgias e atenção especializada.
“O investimento que fizemos foi justo, estamos alegres por isso e estamos contribuindo para o fortalecimento do Sistema Único de Saúde (SUS), ou seja, fazer com que o dinheiro público possa chegar para aquelas pessoas que não tem condição de pagar um plano de saúde”, ressaltou Antônio Gomide.