A primeira decisão do Executivo empossado na quarta-feira (1º) foi na área da Saúde de Anápolis, alvo de críticas contundentes por parte da população e demais setores da cidade. O prefeito Márcio Corrêa (PL) anunciou a abertura imediata do Hospital Alfredo Abrahão para atendimentos de urgência e emergência. Além disso, Walter Vosgrau (MDB) comentou sobre as utilizações das Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) da Vila Esperança e da Mulher, e do recém-inaugurado Hospital Georges Hajjar, no Leblon.
Vosgrau, que também é médico cardiologista, ressaltou a missão em sanar as carências do segmento. Ainda foi além ao afirmar, ao repórter Jonathan Cavalcante, que os impactos das mudanças na Saúde de Anápolis poderão ser observados nos primeiros 100 dias de governo. “Isso já não é mais uma promessa, é uma garantia.”
Hospital Alfredo Abrahão
A reportagem do programa São Francisco News desta quinta-feira (2) esteve na unidade de saúde e constatou que a população ainda está desavisada da ampliação dos serviços. Durante a manhã, boa parte dos cidadãos foi até o local buscar retorno após cirurgias realizadas em 2024, enquanto a minoria chegava para realizar atendimentos.
Entretanto, quem conversou com o repórter Victor Santos ressaltou que a postura no Hospital Alfredo Abrahão mudou da água para o vinho. Uma mãe, que havia levado o filho para acompanhamento médico, afirmou que o atendimento dos colaboradores melhorou com a chegada de 2025.
Agora de “portas abertas”, o Alfredo Abrahão oferece ortopedista e cirurgião geral 24 horas por dia. Além disso, o hospital passa a receber pacientes da atenção primária, da classificação azul e verde. Em casos cirúrgicos mais graves e complexos, o Hospital Estadual de Anápolis (Heana) receberá pacientes encaminhados.
“Nessa unidade a gente já consegue resolver imediatamente grandes reclamações da população. Vamos fortalecer a atenção primária”, frisou Eliane Pereira dos Santos, escolhida para chefiar a Secretaria de Saúde de Anápolis.
UPA da Mulher e Vila Esperança
As Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) também são alvos de olhares atentos por parte do novo Executivo. Vosgrau destacou que as unidades necessitam de mudanças para atender à população de forma mais eficaz, minimizando os problemas enfrentados na área.
O vice-prefeito tratou a UPA da Vila Esperança como “inviável” no presente momento, já idealizando uma paralisação e possível reforma no local para melhorar os atendimentos. “Acho que a Vigilância Sanitária não estava visitando lá”, completou.
Com relação a recém-inaugurada UPA da Mulher, contudo, Walter Vosgrau comentou que, em visita antes da posse, o local sequer havia médicos especialistas para a área em que propõe atuação exclusiva.
“É um prédio muito bom, mas estava subutilizado. Tinha 10 pessoas lá dentro, quando a gente foi e ficamos duas horas por lá. Três médicos atendendo, nenhum deles gineco (sic) e obstetra, todos clínicos”, contou em entrevista exclusiva ao repórter Jonathan Cavalcante.
O atendimento na unidade foi interrompido para ser realizado processo de contratação para novos profissionais, segundo Márcio Corrêa. Por fim, a previsão da gestão é que a atuação no local seja retomada o mais rápido possível.
Hospital Georges Hajjar
Vosgrau comentou que somente abrir portas para receber o doente não é suficiente, necessitando de pontos para que a internação dos cidadãos aconteça.
Neste ponto, o vice-prefeito trouxe o Hospital Georges Hajjar pode ser uma alternativa viável para ampliar a capacidade de internações na cidade. Inaugurado na última semana de 2024 pela antiga gestão, o local conta com capacidade para internar até 96 pacientes, com leitos de enfermaria, de emergência, intensivos e de isolamento.
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