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Atualizado em 12/03/2024 - 9:30

Am3aças feitas por um suposto membro da organização crim1nosa responsável pelo “Jogo do Tigrinho” contra uma influenciadora digital de Brasília (DF) foram trazidas a público nesta terça-feira pelo Portal Metrópoles. A plataforma é investigada pela Polícia Federal (PF) por iludir os usuários com promessas de dinheiro fácil.

A influenciadora havia feito um acordo para divulgar a plataforma “Tiger Foturne”, conhecida da também como “Jogo do Tigrinho” em suas redes, mas se arrependeu da decisão depois de perceber que se tratava de um fraude que causaria apenas prejuízos aos seguidores.

As mensagens que ela recebeu de um homem que se apresenta como representante do jogo após parar a divulgação incluem am3aças de morte, inclusive contra contra a filha da digital influencer, de apenas 1 ano. A conversa no Whatsapp indica também uma relação entre a plataforma e facções crim1nosas.

Confira:

Jogo do Tigrinho

O jogo é, na verdade, um cassino digital em que o objetivo é enfileirar três figuras iguais. Para jogar é necessário “comprar” créditos que são apostados na plataforma, com a falsa promessa de multiplicar os valores.

O que acontece na prática é que os usuários colocam dinheiro no jogo, mas sempre levam prejuízo. Mesmo que tenham “ganhado”, os valores são exibidos na tela, mas nunca podem ser retirados.

A plataforma é conhecida por investir de forma pesada em todas as formas de publicidade, inclusive a realizada por influencers digitais. Em dezembro de 2023, a operação “Truque de Mestre” da PF prendeu dezenas de pessoas que receberam para divulgar o “Jogo do Tigrinho”, nas redes sociais.

Conforme a PF, um dos investigados chegou a movimentar mais de R$ 20 milhões. Uma das vítimas relatou à polícia que perdeu R$ 15 mil. O jogo mostrava que ela “ganhou” R$ 400 mil, mas ao tentar sacar, foi bloqueada da plataforma.

 

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