O empresário Bruno Luiz Goltz Carvalho, de 35 anos, é suspeito de provocar o acidente que terminou com a morte de Francisco Alan Kardec, de 53. Um carro em alta velocidade atingiu Francisco na madrugada dessa segunda-feira (7), na Avenida Brasil Sul. O motorista fugiu após o atropelamento. Em entrevista, a família da vítima pede justiça. (áudio no final da reportagem).
À Rádio São Francisco FM, Regis Davidson, advogado do suspeito, informou que “ainda é cedo pra se posicionar de uma forma definitiva sobre o ocorrido, mas a defesa está colaborando com a autoridade policial e judicial com todas as informações possíveis afim de esclarecimento e elucidação dos fatos”.
Responsável pelas investigações, o delegado Manoel Vanderic informou que o motorista responderá por homicídio culposo no trânsito, qualificado pela omissão de socorro. O suspeito de provocar o acidente foi preso pela Polícia Civil tarde dessa quinta-feira (10).
“Pelas imagens identifica-se que esse motorista estava em alta velocidade quando atropelou a vítima, arremessando ele a alguns metros. Em seguida, o motorista desce do carro, vê o homem inconsciente no asfalto, volta pro carro e foge, sem prestar socorro”, diz Vanderic. (veja o vídeo).
Francisco ficou mais de 40 minutos agonizando na avenida, antes que populares pudessem acionar o socorro médico para atendê-lo. Ele não resistiu aos ferimentos e morreu no Hospital Estadual de Anápolis Dr. Henrique Santillo (HEANA).
Família da vítima pede justiça
“Esse motorista atropelou uma pessoa e deixou na avenida como se fosse um pedaço de pau. Aí ele vira as costas e vai embora sem prestar socorro. Ele não deu nem oportunidade de tentar salvar a vida do meu pai. Então a gente fica muito revoltado com isso, pois cada minuto, cada segundo para resgatar uma pessoa que é acidentada faz a diferença”, lamenta Vanessa, filha de Francisco.
Alinne Abner, também conversou com o repórter Jonathan Cavalcante, e relata que o pai dela não merecia passar por isso. A filha conta que a família pede justiça para que o motorista não fique impune.
“Dói demais pois meu pai era uma pessoa muito especial, uma pessoa muito amável. Esse motorista foi lá e cometeu esse acidente, não prestou socorro, não fez nada, como se o meu pai fosse uma pedra no caminho dele. Nem com um animal a gente faz uma coisa dessas. Então, nós queremos justiça! meu pai não vai voltar, mas a gente quer justiça”, finaliza Alinne.
Plantão Policial
Ouça entrevistas sobre o atropelamento e confira detalhes de outras ocorrências no Plantão Policial divulgado nesta sexta-feira (11):