Nem as plantas estão mais seguras no Parque Brasília, em Anápolis. Uma moradora do bairro, em vídeo enviado ao jornalismo da Rádio São Francisco, captou o momento em que seu jardim foi furtado por um pedestre. Entretanto, a suspeita já acumula registros da mesma prática na região, inclusive tendo outras gravações das ações circulando pelas redes sociais.
Pelo registrado no último domingo (9), é possível ver que a suspeita transita pela rua com um homem ao lado, possivelmente seu companheiro. Os dois param na porta da residência em questão, discutem algo e seguem a caminhada. No entanto, não demora muito para que a mulher volte e efetue o furto da planta no jardim, um cróton parafuso.
O prejuízo financeiro, cerca de R$ 150 fora os custos com jardineiro e fertilizante, não foi o foco da denúncia da advogada Luana Cristiny. Para ela, o importante em relatar o ocorrido se deve pela falta de consideração da suspeita em realizar tal comportamento de maneira recorrente no Parque Brasília, em Anápolis.
“Eu estou indignada porque não é nem por questão financeira, mas sim por falta de consciência da pessoa”, lamenta a advogada. “Onde que as pessoas chegaram? Se pegam uma planta, pegam qualquer coisa”.
A denunciante afirma não ter realizado um Boletim de Ocorrência (BO), pois ainda pretende resolver a situação de forma pacífica. “Vou conversar com ela e eu quero saber qual que vai ser a posição. Ou ela vai vim replantar, ou eu vou chamar a polícia lá na casa dela”.
Caso recorrente
Outro vídeo envolvendo a mesma suspeita já havia viralizado em Anápolis no domingo (9), mesma data na qual teria furtado o jardim de Luana. As roupas utilizadas pela mulher eram as mesmas nos dois registros, reforçando a sequência de plantas furtadas no Parque Brasília.
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Inclusive, após a repercussão do vídeo, a suspeita devolveu uma das plantas furtadas em ação também capturada por câmeras de segurança.
Lembrando que isso tudo com a ajuda do marido dela, tá? Ele olha e ela furta. Então, só num dia que eu fiquei sabendo, foram três ou quatro [furtos]. À noite, ainda voltou aqui na rua de cima e devolveu uma”, completa Luana Cristiny.
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