A Praça da Bíblia, localizada entre os bairros Maracanãzinho, Jardim Bandeirantes e Santa Isabel há meses passou por uma revitalização. Com isso, após a conclusão das obras, a prefeitura de Anápolis entregou o espaço à população em um evento realizado na noite dessa segunda-feira (7). A religião também está presente no novo monumento inaugurado no centro da praça.
Em entrevista à Rádio São Francisco FM, o prefeito Roberto Naves (PP) afirmou que o espaço representa uma parte da história de Anápolis.
“Governamos a cidade de mãos dadas com as pessoas de bem, e os líderes religiosos fazem parte do conselho orientador que eu tenho e vou continuar tendo. É uma cidade onde há a necessidade de termos governantes que estejam ligados às questões religiosas, porque administramos uma cidade cristã.” afirmou Roberto Naves.
O secretário de obras, meio ambiente, e serviços urbanos Wenderson Lopes, explicou que o paisagismo foi remodelado e que até então a praça só possuía um playground antigo e bancos.
“Afim de trazer a população para frequentar a praça colocamos o estacionamento escama de peixe dos dois lados da praça, equipamentos para calistenia, academia da terceira idade, bancos com mesa e com pergolados”, disse.
Simbologia Religiosa
A Praça da Bíblia está localizada em frente à igreja matriz da Assembléia de Deus – Ministério Anápolis. Nesse sentido, o presidente da instituição religiosa, o Pastor José Clarimundo César agradeceu a iniciativa.
“A Bíblia é o livro religioso dos católicos, dos evangélicos, dos ortodoxos, dos judeus e de tantos outros. Em Anápolis temos uma harmonia religiosa muito boa”, disse Clarimundo.
Em seguida, o pastor também revelou à Radio São Francisco que ele é um colecionador de bíblias e possui uma rara edição em inglês que pesa 15 quilos. “Tenho mais de 220 bíblias diferentes, em idiomas diferentes”, finalizou.
“A intenção é trazer de forma visual a palavra de Deus. É um portal que simboliza a comunicação com Deus através da porta estreita. Incluímos também duas personagens que seguram uma bíblia“, explicou Sílvio Morais, artista plástico, arquiteto e urbanista responsável pelo monumento.