As práticas de golpes têm se tornado cada vez mais corriqueiras, principalmente no Brasil, onde a ‘criatividade’ dos golpistas supera limites. Uma das táticas utilizadas pelos criminosos tange a adulteração de maquininhas de pagamento para copiar dados de cartões de crédito e débito sem o consentimento dos titulares.

Uma vez adulterados, os equipamentos conseguem capturar as informações confidenciais dos cartões, como o código de segurança, o número e a data de validade. Os dados são necessários para efetuar compras com o objeto de pagamento.

A prática de adulteração de maquininhas de pagamento representa uma grave ameaça à segurança financeira dos brasileiros. Inclusive, instituições financeiras iniciaram alertas com relação a prática fraudulenta.

Adulteração de maquininhas?

As maquininhas se tornam adulteradas conforme modificações secretas são realizadas para registrar os dados dos cartões inseridos ou aproximados. As alterações podem ser feitas no hardware ou no software dos equipamentos, de forma que eles capturem as informações de maneira imperceptível para o usuário.

Geralmente, os criminosos instalam componentes eletrônicos adicionais no interior das maquininhas ou alteram o programa interno para que elas funcionem como leitores de cartões clandestinos. Por fim, essas modificações são feitas de maneira discreta, dificultando a identificação da adulteração tanto por comerciantes quanto por clientes.

Sinais de que maquininhas podem ter passado por adulteração

Aparência física: examine a maquininha em busca de rachaduras, partes soltas, adesivos sobrepostos ou outra alteração incomum;
Comportamento atípico: observe se a maquininha demora mais do que o normal para processar a transação ou se apresenta mensagens de erro com frequência;
Localização suspeita: desconfie de maquininhas localizadas em áreas com pouco movimento ou em estabelecimentos temporários.

Como se proteger contra a clonagem de cartões?

• Verifique regularmente os extratos de suas contas bancárias e de cartão de crédito para identificar qualquer transação suspeita ou não reconhecida;
• Utilize cartões com chip, que oferecem maior segurança em comparação com os cartões de tarja magnética;
• Se uma maquininha parecer danificada, apresentar comportamento estranho ou estiver em um local que lhe cause desconfiança, opte por outra forma de pagamento;
• Conheça as medidas de segurança oferecidas pela sua instituição financeira e siga suas recomendações para proteger suas informações.

Leia mais:

Golpe em grupo de vendas no WhatsApp deixa moradora de Anápolis no prejuízo