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Atualizado em 06/11/2024 - 11:35
Três alvos foram presos na Operação Lágrimas do Reino (Foto: Divulgação/Polícia Civil)
Três alvos foram presos na Operação Lágrimas do Reino (Foto: Divulgação/Polícia Civil)

A casa caiu para membros do tráfico de drogas na Vila Jaiara, em Anápolis. A Polícia Civil deflagrou, no início da manhã desta quarta-feira (6), a primeira fase da Operação Lágrimas do Reino. Ao todo, foram cumpridos dez mandados de busca e apreensão e outros três de prisão. Em entrevista exclusiva, o delegado Marcos Adorno informou que um dos chefes do tráfico na região está entre os alvos.

Mais de 60 policiais participaram da operação, em conjunto com equipes do Grupo Especial de Investigações Criminais (GEIC) e do Grupo Especial de Repressão a Narcóticos (GENARC). De acordo com o delegado Marcos Adorno, a operação teve início a partir de um flagrante de tráfico na região noroeste de Anápolis, em que 30 kg de maconha foram apreendidos.

“Começamos a investigar esse grupo criminoso e, por isso, conseguimos vincular o chefe inicial do tráfico de drogas, que é um dos presos, e seus três comparsas. Desse modo, conseguimos identificar outros integrantes que atuavam como traficantes menores, responsáveis pelas bocas de fumo”, disse o delegado ao vivo, ao repórter Jonathan Cavalcante, nas Ocorrências Policiais da São Francisco FM.

Mais de 60 policiais civis participaram da operação (Foto: Captura)
Mais de 60 policiais civis participaram da operação (Foto: Captura)

Segundo a Polícia Civil, esse grupo criminoso se dedicava ao tráfico de drogas e à associação para o tráfico, além de estar envolvido com armas, munições e lavagem de dinheiro na região noroeste da cidade, que inclui a Vila Jaiara e bairros próximos.

Durante as buscas, a polícia apreendeu itens relevantes para a investigação, incluindo cerca de R$ 10 mil em espécie, além de entorpecentes como maconha, cocaína, haxixe e crack. Também foram encontrados instrumentos usados na preparação e manipulação de drogas, e veículos pertencentes ao grupo criminoso foram sequestrados.

O porquê do nome “Lágrimas do Reino”

O delegado Marcos Adorno explicou que a Polícia Civil identificou que a Jaiara “era uma região à parte”, já que todos os flagrantes de 2024 haviam se concentrado em outras áreas da cidade.

“Percebemos que a Jaiara era administrada por um grupo fechado de criminosos. Por isso, denominamos a operação Lágrimas do Reino, porque a Jaiara é considerada um ‘reino’ à parte de Anápolis no que se refere ao tráfico de drogas. Esse grupo era chefiado, inicialmente, por esse líder que prendemos hoje”, disse o delegado.

Por fim, ele explicou que as investigações continuarão com base nas informações e provas coletadas durante a operação.

Operação teve início às 5 horas da manhã na sede da 3ª Regional de Polícia Civil (Foto: Divulgação/Polícia Civil)
Operação teve início às 5 horas da manhã na sede da 3ª Regional de Polícia Civil (Foto: Divulgação/Polícia Civil)

Ocorrências Policiais

A entrevista com o delegado Marcos Adorno está disponível nas Ocorrências Policiais divulgadas nesta quarta-feira (6). Ouça!

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