Um confronto policial às margens da BR-153, em Anápolis, terminou com a morte de André Luiz de Souza, de 47 anos, na manhã desta quinta-feira (3). Ele havia sequestrado um motorista na BR-414 e estava armado com uma arma longa. Segundo testemunhas, durante a ação, André desceu do carro roubado e disparou contra um soldado da policial militar, que estava como passageiro em um carro de aplicativo. O PM foi atingido na perna, mas conseguiu reagir e evitar novos disparos.
De acordo com a Polícia Militar, André Luiz, que já possuía antecedentes criminais, morreu no local, próximo às obras da trincheira do Recanto do Sol. Veja detalhes na reportagem
“Pedi a Deus que aparecesse um policial”, disse o refém que estava na mira do homem armado
Antônio Jesus Lima, que foi feito refém, relatou os momentos de tensão que viveu nas mãos do homem armado. “Eu só pensava na minha filha de 5 anos, se ele me matasse, como ela ficaria?“, disse o trabalhador que foi sequestrado pelo homem, que estava visivelmente transtornado.
“Eu fui abordado lá na Gameleira da BR-414. Quando desci do carro, fui comprar um cigarro. Na hora que estava saindo, esse homem veio feito doido, com a arma na mão. Eu achei que fosse um policial, mas logo vi que não era. Aí ele me mandou entregar a chave e disse: ‘Me leva na delegacia. Se não, vou atirar em você’. Fiquei quietinho, com medo. Quando ele chegou na BR-153, ele tentou abrir a porta e, quando abriu, ouvi um tiro. Depois, mais dois tiros. Logo vi que ele estava caído no chão”, disse Antônio Jesus Lima ao repórter Victor Santos.
“Eu pedi a Deus que aparecesse um policial, aparecesse um policial qualquer, pra me socorrer”, finalizou Antônio em tom de alívio.
Soldado da PM que foi baleado está em recuperação
À Rádio São Francisco FM, o comandante do 28° BPM, Tenente-Coronel Geraldo Syrio, comentou o estado de saúde do policial baleado. “Graças a Deus o PM está bem e não vai precisar de cirurgia”, disse. Em coletiva de imprensa, o comandante também destacou o preparo do militar que estava à caminho do batalhão da PM na Vila Jaiara.
O delegado Cleiton Lobo, do Grupo de Investigação de Homicídios, afirmou que inicialmente a Polícia Civil apurou que “o policial, que estava fardado, agiu em legítima defesa”.
Agora, o caso segue em investigação.
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