Um candidato a vereador e pastor, juntamente com um assessor político, tiveram seus imóveis visitados durante a Operação Diploma Fake na manhã de terça-feira (27), em Anápolis. A Polícia Civil visa desmantelar um esquema de venda de diplomas de ensino médio, graduação e pós-graduação para pessoas que nunca frequentaram os cursos.
A informação foi revelada com exclusividade pelo jornalista Jonathan Cavalcante no programa São Francisco News nesta quarta-feira (28). Até o momento ninguém foi preso.
As investigações indicam que os suspeitos recebiam os pedidos via WhatsApp, solicitando dados pessoais dos interessados. Então, em poucos dias e após o pagamento, entregavam os diplomas.
Um dos suspeitos também é um presidente de um conselho municipal, porém, os nomes dos investigados não foram divulgados devido ao sigilo do caso. Por enquanto, dois telefones e vários documentos relacionados aos fatos investigados são analisados pela Polícia Civil.
Afinal, os diplomas tinham validade ?
Segundo o delegado Luiz Carlos Cruz, do Grupo Especial de Investigação Criminal (GEIC), a investigação agora busca responder se esses diplomas “eram apenas formalmente falsificados ou se também havia inserção de dados fraudulentos junto às instituições de ensino e secretarias de educação”, disse o delegado em entrevista à São Francisco FM.
“Nós identificamos um verdadeiro menu de cursos. Mensagens de WhatsApp, que nominam, dezenas de cursos”, completou Luiz Carlos Cruz.
O delegado ainda destacou que o grupo já era conhecido no mercado por prestar esse tipo de serviço, e os clientes “já chegavam com a venda pronta”. Desse modo, a Polícia investiga a possível participação de faculdades e servidores públicos nesse esquema criminoso.
Ocorrências Policiais
A entrevista com o delegado Luiz Carlos Cruz, sobre a Operação Diploma Fake, está disponível nas Ocorrências Policiais de hoje. Confira: