A Polícia Civil já possui elementos que podem levar à identificação dos envolvidos no assassinato do policial militar Clédio Vilela Cardoso, de 50 anos, encontrado morto e parcialmente devorado pelos próprios cães em Pirenópolis, a 62 km de Anápolis. A informação foi confirmada pelo delegado Tibério Martins em entrevista ao São Francisco News, onde ele revelou que o militar foi executado com um tiro na cabeça.
Clédio, um militar da reserva, vivia sozinho em uma chácara na zona rural da cidade, acompanhado de seis cães. Quando sua ossada foi localizada em abril deste ano, a morte inicialmente foi tratada como natural. No entanto, essa hipótese foi descartada após a perícia revelar uma perfuração de arma de fogo no crânio, confirmando o homicídio.
Segundo o delegado Tibério, o ângulo do disparo sugere que o crime foi cometido por alguém de confiança da vítima, já que o tiro foi disparado à curta distância enquanto Clédio estava sentado, possivelmente realizando anotações. A investigação aponta que o executor se aproximou da vítima antes de disparar.
A Polícia Civil também solicitou a perícia no telefone celular de Clédio, acreditando que o policial possa ter trocado mensagens com o autor do crime antes de sua morte. Desse modo, as autoridades esperam que a análise dos dados contribua para identificar os responsáveis.
O delegado ainda destacou a complexidade da investigação devido à localização remota da chácara, longe de testemunhas e câmeras de segurança, mas garantiu que já há pistas relevantes que podem levar à resolução do caso em breve.
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