Um adolescente de 14 anos morreu e outros dois ficaram feridos durante uma briga registrada próximo ao Colégio Estadual Leiny Lopes de Souza, no setor Calixtópolis, em Anápolis. O crime ocorreu no final da manhã desta terça-feira (20). O estudante Nikolas Lima Serafim foi esfaqueado e morreu no local. Segundo a Polícia Civil, a briga teve início em um jogo online.
De acordo com a Polícia Militar (PM), uma mulher, de 43, e dois filhos dela, de 15 e 20 anos, são suspeitos de envolvimento na morte do estudante. Instantes após o crime, eles foram localizados por militares da CPE com apoio da Força Tática do 4º BPM e encaminhados à Central de Flagrantes.
Os outros dois adolescentes que ficaram feridos durante a briga foram transferidos para o Hospital Estadual de Urgências Dr. Henrique Santillo (HEANA) – sendo um deles em estado grave.
Briga começou na internet e terminou com morte de adolescente na porta do colégio
O delegado responsável pelo caso, Wllisses Valentim, diz que alguns dos menores discutiram em uma live do jogo Free Fire na noite de segunda-feira (19). “Eles combinaram de se encontrar na saída da escola, nesta terça (20), para resolver essas diferenças. Então na saída da houve essa briga”, explica o delegado do Grupo de Investigação de Homicídios (GIH).
Ainda conforme revela o delegado, o irmão mais velho de um dos adolescentes, que estava envolvido na briga, chegou ao local acompanhado da mãe para tirar satisfação com os outros estudantes. No entanto, mulher estava com um martelo em mãos e o rapaz com uma faca.
Imagens mostram quando alguns dos envolvidos começam a discutir e em seguida trocam socos e chutes. Logo depois, com um martelo nas mãos, uma mulher tenta golpear algumas pessoas na porta de uma mercearia. Enquanto isso, o vídeo mostra um rapaz com uma faca. Durante a briga, o adolescente Nikolas Lima Serafim é esfaqueado e morre no local. Clique e veja as imagens.
Versão da Seduc
Em nota, a Secretaria de Estado da Educação de Goiás (Seduc) lamentou o ocorrido e disse que toda a confusão aconteceu fora do ambiente escolar, por motivos pessoais dos estudantes. Explicou que a Superintendência de Segurança Escolar foi acionada assim que a direção soube do caso.
Também segundo a Seduc, a equipe do Núcleo de Saúde e Segurança do Servidor e do Estudante já acompanha o caso para dar assistência aos estudantes e suas famílias. Reforçou, por fim, que “todos os esforços têm sido feitos no sentido da promoção de uma cultura da paz”.