A paralisação de trabalhadores do sistema de transporte coletivo da cidade provocou um atraso na rota de milhares de usuários na manhã desta quarta-feira (7), em Anápolis.
Segundo o Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários do Município de Anápolis (Sittra), o manifesto é por reivindicações de salários da categoria.
Imagens enviadas à Rádio São Francisco FM mostram vários ônibus estacionados no lado externo e nas dependências do terminal urbano. Até o momento, muitos passageiros estão buscando alternativas para chegarem no local de trabalho, por exemplo.
Confira o vídeo:
O que diz o sindicato ?
“A paralisação não se trata de uma greve, mas de um manifesto de reivindicação salarial, que está atrasado desde 1° junho de 2023”, diz o comunicado do Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários do Município de Anápolis (Sittra).
“Os trabalhadores estão saturados, estão cansados. Até o momento a empresa [Urban] não se manifestou”, esse é o posicionamento de Adair Rodrigues, presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários do Município de Anápolis (Sittra).
Segundo a categoria, ainda não há previsão para que os ônibus do transporte coletivo voltem a circular nesta quarta-feira (7), em Anápolis. Os motoristas começaram a aderir ao movimento por volta das 6 horas da manhã.
“Essa atitude é o resultado da falta de reajuste nos vencimentos dos trabalhadores do transporte coletivo, que cobram essa demanda há mais de 9 meses”, diz Adair Rodrigues.
Segundo o presidente do Sittra, a Urban foi notificada sobre a possível paralisação, na última segunda-feira (5). Questionado pela reportagem da Rádio São Francisco FM, Adair Rodrigues afirmou que “é necessário que a categoria receba a contraproposta para que os ônibus voltem a circular”.
O que diz a Urban ?
Em nota encaminhada a Rádio São Francisco FM, o diretor jurídico da Urban, Carlos Leão, afirmou que os salários estão em dias e a empresa recebeu um ofício do sindicato sobre o reajuste salarial.
“Imediatamente reiteramos a notificação à prefeitura para providências, porque por lei (art. 624 – Consolidação das Leis do Trabalho) é preciso a participação e a autorização do poder público para reajuste salarial, mas a prefeitura não deu qualquer resposta”, disse Carlos Leão.