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Atualizado em 01/07/2024 - 13:27
De acordo com a delegada Isabella Joy, o suspeito é funcionário público e foi detido na sede do Vapt Vupt de Anápolis (Foto: Captura)

A Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (DEAM) de Anápolis cumpriu um mandado de prisão preventiva e busca e apreensão contra um funcionário do Vapt Vupt, sob a acusação de estupro de vulnerável. O suspeito H.L.D.F., de 47 anos, foi detido no local de trabalho na manhã desta segunda-feira (1º). Imagens divulgadas pela Polícia Civil mostram o momento da prisão.

De acordo com a delegada Isabella Joy, o caso foi denunciado após a mãe da vítima a relatar que a jovem chegou em casa completamente dopada, após um encontro com o suspeito.

“A vítima foi até a delegacia e contou que no dia ela saiu com essa pessoa e voltou para casa totalmente dopada. Então, a mãe viu que a filha estava dopada e sem calcinha. Com isso ela levou a filha até a delegacia e foi feito o registro de ocorrência. Logo depois, os exames de corpo de delito que comprovaram o possível estupro”, disse a delegada.

A partir dessas evidências, a Polícia Civil representou pela prisão preventiva do suspeito e pela busca e apreensão de provas que possam corroborar a acusação.

O suspeito foi preso no próprio local de trabalho, no Vapt Vupt de Anápolis, e não ofereceu resistência. Segundo a delegada Isabella Joy o suspeito segue preso à disposição do Poder Judiciário.

A Polícia Civil não divulgou o nome do suspeito, por esse motivo, a reportagem até o momento não conseguiu contato com a defesa do acusado.

O Vapt Vupt, unidade Anápolis, ainda não se pronunciou sobre a prisão do funcionário. O espaço segue à disposição.

Funcionário do Vapt Vupt prestou depoimento na sede da DEAM (Foto: Divulgação/Polícia Civil)
Funcionário do Vapt Vupt prestou depoimento na sede da DEAM (Foto: Divulgação/Polícia Civil)

O que diz a lei ?

O estupro de vulnerável é tipificado no Art. 217-A do Código Penal Brasileiro, e é definido como o ato de ter relações sexuais com alguém que, por sua condição de vulnerabilidade, não pode oferecer resistência.

A pena prevista para este crime é de 8 a 20 anos de reclusão, podendo ser agravada em função das circunstâncias do ato.

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