A Prefeitura de Anápolis publicou nesta sexta-feira (3), um decreto que anuncia a implantação da área azul no centro de Anápolis. O sistema de estacionamento rotativo pago será operado por uma empresa concessionária, que será escolhida através de licitação e deverá repassar 10% de sua receita bruta ao município. A concessão definida no decreto tem duração de 120 meses (10 anos).
“Temos o objetivo de alcançar aproximadamente 1,5 mil vagas na região central e fazer uma expansão disso para outras centralidades para que assim cheguemos a aproximadamente a três mil vagas de forma gradativa. Claro, esse quantitativo não apenas no centro, mas expandindo para regiões comerciais do Jundiaí e Jaiara”, afirmou o diretor de Trânsito e Transportes da CMTT, Igor Lino Siqueira.
O principal argumento para a instalação da área azul é a maior rotatividade nas vagas de estacionamento, que muitas vezes são ocupadas por moradores ou comerciantes das regiões centrais. Carros pagarão 3 reais por hora para estacionar na rua, enquanto motocicletas pagarão a metade deste valor. Caminhões e outros veículos com caçamba pagarão o valor correspondente a uma diária, 20 reais. Estes valores poderão ser reajustados anualmente.
Tempo de estacionamento
O sistema funcionará de segunda-feira a sexta-feira das 8 horas às 18 horas e nos sábados, das 8 às 13 horas. A cobrança ocorrerá mesmo que uma pessoa esteja dentro do veículo. Cada vaga poderá ser ocupada no máximo por 2 horas, caso o motorista ultrapasse este tempo, uma advertência será impressa e deixada sobre o para-brisa do carro.
Conforme o decreto, nem o município, nem a empresa concessionária se responsabilizarão por “acidentes, danos, furtos ou prejuízos de qualquer natureza que os veículos dos usuários venham a sofrer nos locais de estacionamento rotativo pago.”
“A parte de monitoramento dessas vagas também poderá ser utilizado um software ou câmeras, que possivelmente validará por meio da leitura automática de placa. O fiscal só irá naquele veículo que está irregular, que passou o horário máximo permitido para ter a rotatividade”, explica Igor Lino.