A situação da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Alair Mafra, na Vila Esperança, tem gerado movimentações na gestão municipal. Em entrevista exclusiva ao repórter Jonathan Cavalcante, a secretária de Saúde Eliane Pereira detalhou qual será o futuro da unidade, que tem sido alvo de críticas tanto da população quanto de outros setores de Anápolis.
Conforme Eliane explica, uma reforma está prevista para a unidade, mas depende de uma série de fatores para acontecer. Primeiro, há a necessidade da reabertura da UPA da Mulher, agora UPA Central de Anápolis, e do Hospital Georges Hajjar para que os atendimentos na Vila Esperança sejam realocados. Além disso, a Unidade Básica de Saúde (UBS) do Leblon também receberá pacientes transferidos.
“Assim que tivermos essas estruturas funcionando, iniciaremos imediatamente a reforma da Vila Esperança, que é uma unidade grande e deve retornar com toda a estrutura necessária para atender a nossa população com qualidade”, frisa a secretária de Saúde de Anápolis.
Para a reforma da UPA, no entanto, o prefeito Márcio Corrêa (PL) relatou estar buscando parcerias com a iniciativa privada. Esse seria o último passo para a revitalização da unidade de saúde, cujo anúncio deve ocorrer em breve pela gestão municipal.
Críticas constantes
Em diversas oportunidades, o chefe do Executivo destacou a necessidade de reformar e reconstruir o local. Durante sua posse, em 1º de janeiro, Corrêa classificou a UPA Alair Mafra como “inviável”, já cogitando uma paralisação na época.
Para os usuários do Sistema Único de Saúde, a estrutura aquém e longe do ideal não escapava dos comentários. Inclusive, um paciente que esteve na UPA da Vila Esperança registrou manchas de sangue nas cadeiras da unidade de saúde.