A Prefeitura de Anápolis busca soluções junto ao governo estadual para reconstruir emergencialmente as pontes destruídas pela forte chuva de segunda-feira (14). Conforme explica o secretário Thiago de Sá, a gestão municipal se reuniu com a Agência Goiana de Infraestrutura e Transportes (Goinfra) para solicitar apoio na recuperação das estruturas danificadas nas zonas rural e urbana da cidade.
“Lá nós tratamos justamente de um termo de cooperação para que, de forma emergencial, imediatamente a gente possa buscar formas de reestabelecer cinco mais um ponto que também é de emergência na questão das travessias. Ou seja, seis pontos vão ser refeitos de forma emergencial por causa dessa situação de calamidade que a gente viveu nos últimos dias”, detalha ao repórter Victor Santos.
Entre os pontos críticos, Thiago de Sá cita as pontes caídas nos distritos de Souzânia e Joanápolis. Para os locais, as primeiras medidas vêm sendo tomadas para identificar rotas alternativas e melhorar as estradas vicinais identificadas até a reconstrução da infraestrutura habitual.
Além dos problemas na zona rural, ainda há a Rua Anhanguera, na Vila Goiás, como ponto crítico. A via, que dá acesso a Avenida Brasil, já foi interditada e deve demandar um tempo a mais para ser solucionada. Em um primeiro momento, a Prefeitura de Anápolis sinalizou que em 20 dias a rua seria liberada novamente.
“É um pouco mais complexo, que é uma rua que a gente vai ter que manter o trânsito interditado até essas melhorias. Hoje a gente já está encaminhando o ofício para a Goinfra e acredito que na terça-feira já começam os trabalhos de visitação para que tenha um estudo prévio, um projeto rápido para a execução dessas pontes. Não é algo simples, infelizmente tem que ter bastante estudos hidrológicos, mas quando a gente fala de emergência, eu acredito que em menos de um mês a gente pode ter o início de alguma obra”, explica Thiago de Sá.
O secretário ressaltou ainda que o período chuvoso traz desafios adicionais às intervenções nas pontes de Anápolis. “É importante lembrar que a gente está em um período chuvoso. À medida que ele passe, também é possível fazer obras em regiões de rios, não adianta a gente fazer uma obra em um período onde o rio está subindo todo dia”, ponderou.
Fatalidade no temporal
O temporal de segunda-feira (14) também causou a morte de Fábia Castilho, de 44 anos. Ela foi arrastada por uma enxurrada, próximo a Matinha, enquanto pilotava uma moto.
De acordo com testemunhas, Fábia foi surpreendida pela força da água enquanto passava por uma rua alagada. Ela perdeu o controle da moto e foi puxada pela correnteza, ficando presa embaixo de um carro. Populares ainda tentaram socorrê-la, mas ela já estava sem sinais vitais quando foi retirada.