O Papa Francisco nomeou nesta quarta-feira (5) Dom Waldemar Passini Dalbello como bispo coadjutor da Diocese de Anápolis. Será a primeira vez que o episcopado local vai receber um bispo com função específica de assistência e preparação para sucessão.
O Código de Direito Canônico determina que os bispos apresentem o pedido de renúncia aos 75 anos. Dom João completa 74 anos em 2025, por isso a decisão papal considerou a proximidade com a idade para renúncia do bispo diocesano.
Entre 2019 e 2024, a Diocese de Anápolis contou com o bispo auxiliar Dom Dilmo Franco, falecido em decorrência de um ataque cardíaco.
A nomeação de Dom Waldemar foi saudada pela Conferência Nacional de Bispos do Brasil. “Que Sant’ana, padroeira de Anápolis, o conduza neste novo momento de seu ministério”, cita trecho do texto assinado por lideranças católicas do país.
Conforme antecipado pela reportagem da São Francisco FM, a missa de apresentação e posse de Dom Waldemar Passini acontecerá no dia 25 de março, às 19 horas, na Catedral do Senhor Bom Jesus da Lapa, localizada no Centro de Anápolis.
Quem é Dom Waldemar ?
Natural de Anápolis, Dom Waldemar Passini tem 58 anos e formação inicial em Engenharia Elétrica pela Universidade Federal de Goiás (UFG) em 1989. Posteriormente, ele se dedicou à vida eclesiástica e foi ordenado sacerdote em 1994, após concluir estudos em Filosofia e Teologia no Seminário Maior de Brasília.
Aprofundou sua formação com um mestrado em Ciências Bíblicas em Roma, no Pontifício Instituto Bíblico, onde também realizou um intercâmbio na Ècole Biblique et Archéologique Française de Jerusalém. Sua trajetória episcopal, contudo, começou em 2009, quando foi nomeado bispo auxiliar de Goiânia pelo Papa Bento XVI, sendo ordenado em 2010 com o lema “Para congregar na unidade”.
Além disso, atuou como Administrador Apostólico da Arquidiocese de Brasília em 2011 e tornou-se bispo coadjutor de Luziânia em 2014, assumindo como terceiro bispo da diocese em 2017.
Funções como bispo coadjutor
Por fim, como bispo coadjutor, Dom Waldemar Passini terá funções específicas no contexto eclesial. A princípio, ele vai auxiliar no governo pastoral, conhecer a realidade da Diocese de Anápolis e se preparar para a futura sucessão.