ANÁPOLIS GOIÁS
MADRUGADA SERTANEJA
Atualizado em 07/03/2025 - 9:36
montagem com fotos de carne vermelha e café
Carne e café: estão entre os alimentos que terão taxas zeradas (Foto: Reprodução)

Buscando controlar a inflação dos alimentos, o governo federal tomou a decisão de zerar tributos de nove tipos de comida. O anúncio, feito pelo vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB), contempla o Imposto de Importação. As medidas foram divulgadas após uma série de reuniões ao longo desta quinta-feira (6).

Entre os alimentos que terão os tributos zerados estão alguns dos principais inimigos dos brasileiros no mercado, como o café e o azeite. Os dois tipos de comida são alguns dos exemplos que têm encarecido, e muito, a alimentação dos consumidores. Abaixo, confira a lista de comidas e a taxa relativa ao Imposto de Importação.

  • Azeite: (hoje 9%)
  • Milho: (hoje 7,2%)
  • Óleo de girassol: (hoje até 9%)
  • Sardinha: (hoje 32%)
  • Biscoitos: (hoje 16,2%)
  • Massas alimentícias (macarrão): (hoje 14,4%)
  • Café: (hoje 9%)
  • Carnes: (hoje até 10,8%)
  • Açúcar: (hoje até 14%)

Segundo Alckmin, a redução de tarifas entrará em vigor nos próximos dias após serem aprovadas pela Câmara de Comércio Exterior (Camex).

“O governo está abrindo mão de imposto em favor da redução de preço”, declarou o vice-presidente. As medidas foram anunciadas após uma reunião do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e de Alckmin com ministros e empresários, no Palácio do Planalto.

Por fim, a previsão é que a queda nos preços seja sentida pelo consumidor final em até duas semanas.

Outras medidas

Além da redução das tarifas, Alckmin anunciou o fortalecimento dos estoques reguladores da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). O vice-presidente não entrou em detalhes.

No mês passado, a companhia havia pedido R$ 737 milhões para reconstituir os estoques de alimentos desmantelados nos últimos anos.

Alckmin também anunciou a prioridade para os alimentos da cesta básica no próximo Plano Safra.

Segundo o vice-presidente, os financiamentos subsidiados deverão se concentrar na produção de itens que compõem a cesta básica, aumentando o estímulo a produtores rurais que produzam para o mercado interno.

A última medida anunciada por Alckmin foi a aceleração do Sistema Brasileiro de Inspeção de Produtos de Origem Animal (SISBI-POA). Esse sistema descentraliza as inspeções sanitárias, permitindo que estados e municípios façam o trabalho.

Segundo o vice-presidente, o governo pretende aumentar o número de registro no sistema de 1.550 para 3 mil.

De acordo com Alckmin, a medida permitirá que produtos como leite, mel, ovos e carnes sejam liberados mais rapidamente para venda em todo o país.

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