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Atualizado em 28/05/2025 - 9:58
foto do jogador daniel carvalho
Preso por estelionato se passava pelo ex-jogador Daniel Carvalho (Foto: Reprodução)

Um homem de 46 anos foi preso no interior do Rio Grande do Sul (RS) na última segunda-feira (26), por estelionato. Ele foi identificado como autor de mais de 30 golpes aplicados na região, se passando por diversas profissões, inclusive ex-jogador da Seleção Brasileira. O criminoso já estava foragido há cerca de dois meses e foi encaminhado ao Presídio Regional de Pelotas, onde permanece à disposição da Justiça.

Segundo a delegada Walquiria Meder, responsável pela investigação, o homem tem um longo histórico de crimes de estelionato. Os antecedentes do preso vão desde 2002, mas que ele passou a agir com mais frequência a partir de 2013. A maioria dos casos envolve fraudes relacionadas à produção de eventos esportivos e artísticos, nos quais ele costumava assumir identidades falsas para obter dinheiro de empresários e membros da comunidade.

Golpista ardiloso

Em uma das fraudes, o estelionatário se passou pelo ex-jogador da Seleção Brasileira, Daniel Carvalho, que atuou por clubes como Internacional, Palmeiras e Atlético Mineiro. Com essa identidade, ele entrou em contato com empresários pedindo patrocínio para uniformes de uma equipe de futebol local.

Outra fraude explorava uma tragédia que comoveu Pelotas: o homem dizia estar arrecadando dinheiro para um projeto esportivo que teria perdido membros da equipe em um acidente de trânsito. Na ocasião, sete jovens atletas, o treinador e o motorista faleceram. O criminoso usava o sentimento de solidariedade da comunidade para arrecadar valores que nunca seriam destinados às causas mencionadas.

A investigação ainda revelou que ele chegou a se passar por policial militar, solicitando contribuições para um suposto evento da Brigada Militar. O fato elevou o nível de ousadia nas abordagens fraudulentas do indivíduo. “Sua audácia era tamanha que já se fez passar até mesmo por policial”, relatou a delegada Walquiria.

A Polícia Civil alerta para que a comunidade não forneça dinheiro ou dados pessoais sem confirmar a veracidade do pedido por canais oficiais ou por meio de fontes confiáveis.

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