ANÁPOLIS GOIÁS
SÃO FRANCISCO NEWS
Atualizado em 28/10/2024 - 20:36
Comentários da secretária Fátima Gavioli foram feitos durante uma live com toda a rede de ensino estadual (Foto: Captura)
Comentários da secretária Fátima Gavioli foram feitos durante uma live com toda a rede de ensino estadual (Foto: Captura)

A secretária de Educação de Goiás, Fátima Gavioli, respondeu a queixas de professores temporários quanto ao salário e à impossibilidade de acompanhar filhos em consultas médicas. As declarações foram feitas durante uma live na última quinta-feira (24), direcionada a toda a rede estadual de ensino.

Durante o evento, um dos profissionais expressou que o problema salarial não era “sobre aumento, mas sobre passar fome”.

Em resposta, Gavioli afirmou: “Aí tem que deixar o serviço. Está passando fome? Tem que achar um trabalho que ganha mais, porque na educação você já entrou sabendo quanto seria seu salário”.

Outro professor mencionou que os temporários não podem acompanhar o filho ao médico. Fátima respondeu que, “se você for contrato e acha que precisa de um emprego que te libera para ir ao médico, você precisa sair, porque a lei é federal”.

A repercussão dos comentários foi imediata, e vídeos da live circularam amplamente entre a categoria em Anápolis e outras cidades, gerando uma reação negativa.

Em resposta, a secretária publicou uma nota oficial, afirmando que “repudia veementemente trucagens feitas em imagens e vídeos que circulam na internet” e que as edições distorcem o conteúdo da reunião.

Leia a nota na íntegra:

“A secretária de Educação do Estado de Goiás, professora Fátima Gavioli, repudia veementemente as trucagens feitas em imagens e vídeos que circulam na internet. As edições distorcem o conteúdo de uma reunião em que a secretária esclareceu aos professores da rede estadual sobre as mudanças no plano de carreira do magistério.

Fátima Gavioli reforça que, em nenhum momento, houve desrespeito aos servidores, como tentam induzir as versões manipuladas. O diálogo durante a reunião foi pautado em aspectos legais e na necessidade de seguir normativas vigentes.

Na reunião, foi informado sobre o reajuste salarial entre 10,47% e 20,99%, previsto para janeiro de 2025, e discutida a recomposição da carreira do magistério. Em nenhum momento na reunião foi tratado sobre atestado médico e sim sobre os limites impostos pela lei federal em relação aos servidores contratados temporariamente na educação estadual.

Diante dos ataques sofridos durante o processo de discussão do projeto e da circulação dos vídeos manipulados, foi registrado boletim de ocorrência para que a Delegacia de Crimes Cibernéticos da Polícia Civil de Goiás apure os fatos.”

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