ANÁPOLIS GOIÁS
MANHÃ DA SÃO FRANCISCO
Atualizado em 24/06/2025 - 9:12
foto da brasileira juliana marins
Juliana caiu e deslizou em buraco na madrugada de sábado, no horário local indonésio (Foto: Reprodução)

A brasileira Juliana Marins, que se acidentou em um vulcão na Indonésia, continua à espera do resgate dentro da cratera. Até o fim da tarde desta terça-feira (24), no horário do país asiático, as equipes de salvamentos ainda não tinham conseguido chegar até a turista.

As informações foram divulgadas pela Agência Nacional de Busca e Resgate indonésia (Basarna), em entrevista à imprensa nesta terça-feira. Vale pontuar que o fuso do país é 11 horas a frente do Horário de Brasília. Portanto, se por aqui são 8h, lá já são 19h.

Juliana fazia uma trilha no Monte Rinjani, na madrugada de sábado (21), quando caiu da borda da cratera do vulcão. A brasileira já ultrapassa as 72h sem água ou comida.

Segundo a Basarna, a demora em iniciar os trabalhos de busca e salvamento deveu-se ao fato de que as equipes só foram avisadas depois que um integrante do grupo de Juliana conseguiu descer até um posto, em uma caminhada que levou horas. Além disso, foram necessárias algumas horas até que os socorristas subissem até o local.

Tentativas de resgate

Nos dois primeiros dias, drones com sensores térmicos não encontraram Juliana. Apenas na manhã de segunda-feira (23), ela foi localizada. A temperatura do corpo mostrou que ela ainda estava viva, porém se mantinha imóvel.

Nesta terça-feira, um helicóptero foi enviado à região, com uma equipe resgate com grupamento especial da Basarna. As condições meteorológicas e geográficas prejudicam o trabalho de salvamento, segundo a agência.

Outro problema é a profundidade onde está Juliana Marins, a cerca de 500 metros abaixo da borda da cratera, que dificulta a chegada por meio de cordas. Mesmo assim as equipes seguem tentando resgatar a brasileira com três planos de ação.

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