ANÁPOLIS GOIÁS
SHOW DA SÃO FRANCISCO
Atualizado em 18/06/2025 - 11:34
foto de pilhas e baterias para representar a briga entre duracell e energizer

A icônica rivalidade entre Duracell e Energizer, duas gigantes segmento de pilhas e baterias, ganhou mais um capítulo nos tribunais. O motivo? Uma suposta propaganda enganosa na qual uma pilha duraria mais que a dos concorrentes.

A Duracell foi quem entrou com um processo contra a concorrente nos Estados Unidos, alegando publicidade falsa em uma campanha recente das pilhas Energizer MAX.

Baterias duram 10% a mais

Conforme a denúncia, veiculada na última sexta-feira (14), a Energizer afirma que suas pilhas duram 10% mais que as Duracell Power Boost.

A Duracell contesta, dizendo que essa comparação foi baseada apenas em testes com aparadores pessoais, conforme um único padrão do Instituto Nacional Americano de Padrões (ANSI).

Para a fabricante do clássico design preto e cobre nas pilhas, a alegação é “enganosa e confusa”. Afinal, dá a entender que essa superioridade se aplica a todos os dispositivos, o que não seria verdade conforme a argumentação da Duracell.

“É uma tentativa clara da Energizer de aumentar sua fatia de mercado às custas da nossa reputação”, afirma a Duracell no processo.

A empresa afetada pede a suspensão imediata da campanha, divulgação de uma retratação e indenizações por danos morais, materiais e punitivos. Todavia, a Energizer ainda não comentou publicamente o caso.

Coincidência ou não, ambas marcas utilizam coelhos como mascotes (Foto: Reprodução)

Rivalidade antiga

Esta não é a primeira batalha jurídica entre as duas marcas. Em 2019 e 2020, ambas se enfrentaram em ações semelhantes sobre alegações de desempenho, mas chegaram a acordos extrajudiciais.

Desta vez, o embate volta com força em meio a uma disputa acirrada por mercado. Enquanto a Energizer faturou US$ 2,88 bilhões em 2024, a Duracell, embora com receita menor (US$ 2 bilhões), afirma ter maior participação nos lares americanos: 45% contra 26% da rival.

Além do embate legal, o caso reacende o debate sobre os limites da publicidade comparativa e a necessidade de maior transparência nos testes de desempenho divulgados ao consumidor. Afinal, nem sempre o coelho que toca o tambor mais alto dura mais tempo.

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