A brasileira Juliana Marins foi alcançada pelo resgate já sem vida na noite desta terça-feira (24), no horário local da Indonésia. A informação foi confirmada pela família por meio do Instagram @resgatejulianamarins.
Juliana fazia uma trilha no Monte Rinjani quando caiu dentro da cratera do vulcão. A brasileira se encontrava entre 500 e 600 metros de profundidade, deslizando cada vez mais conforme os dias passavam.
Desde então, ela permanecia isolada, sem acesso a água ou comida por mais de 80 horas, em uma região inóspita e de difícil acesso. O resgate indonésio tem sido duramente criticado em razão da demora e da falta de preparo.
“A morte dela está na irresponsabilidade do governo da Indonésia que fizeram pouco caso da gravidade da situação” e “Tudo isso por negligência! REVOLTANTE!”, foram alguns dos comentários na publicação da família.
Além disso, a morte de Juliana gerou grande comoção nas redes sociais. A brasileira vinha realizando mochilão pela Ásia e compartilhava rotineiramente suas experiências nas redes sociais.
Ainda não há informações sobre os trâmites para a liberação e traslado do corpo ao Brasil. O Itamaraty acompanha o caso.