A cidade de Anápolis acaba de ganhar dois novos bens culturais oficialmente reconhecidos: a Biblioteca Municipal Zeca Batista e a Banda Lira de Prata de Sant’Ana. Os títulos foram oficializados conforme publicações no Diário Oficial do Município.
Com a promulgação da Lei Ordinária nº 4.439/25, a biblioteca passa a integrar a lista de patrimônios tombados da cidade. A medida impede a descaracterização ou destruição do edifício, além de estabelecer diretrizes específicas para sua preservação pelo poder público.
Já a Banda Lira de Prata, conforme a Lei Ordinária nº 4.437/25, foi declarada como patrimônio de natureza imaterial para Anápolis, valorizando a expressão musical do munícípio.
Biblioteca Zeca Batista

Inaugurada há 92 anos, a Biblioteca Zeca Batista é um dos equipamentos culturais mais tradicionais da cidade. Seu acervo ultrapassa 100 mil exemplares, abrangendo desde literatura brasileira e universal até obras infantis e salas de pesquisa. A unidade também oferece atividades gratuitas à população, como aulas de espanhol e grupos de conversação em inglês.
Contudo, para o gestor da biblioteca, Thiago Lima, o tombamento é um reconhecimento simbólico e prático da importância da instituição. “Preservar este patrimônio é investir no futuro dos milhares de usuários da instituição, além de reconhecer todos os servidores que por aqui passaram”, afirmou.
Banda Lira de Prata

Por fim, a segunda homenagem do município valoriza uma das mais tradicionais expressões musicais da cidade. A Banda Lira de Prata de Sant’Ana, com 73 anos de história, foi reconhecida como patrimônio imaterial por meio da Lei Ordinária nº 4.437/25. Atualmente formada por 27 músicos — todos servidores municipais —, a banda tem papel ativo em cerimônias oficiais e festas populares, sendo considerada um símbolo da cultura local.
Conforme o maestro Dyellygton dos Santos, a medida fortalece o sentimento de pertencimento da população. “A declaração de patrimônio histórico contribui para a geração de um sentimento de identidade, continuidade, manutenção e proteção dessa expressão cultural tão rica”, destacou.