ANÁPOLIS GOIÁS
VIGÍLIA FRANCISCANA
Atualizado em 13/02/2025 - 11:59
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Alcance acessível do rádio torna o veículo primordial para conscientizar a população (Foto: Samih Zakzak/Rádio São Francisco)

O dia 13 de fevereiro marca o Dia Mundial do Rádio, proclamado pela Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura (Unesco) em 2011. O veículo de comunicação segue atual, abraçando a inovação tecnológica. Atualmente, o rádio alcança o maior público do mundo, segundo a própria Organização das Nações Unidas (ONU).

“Tem lugares onde a gente não tem sinal de internet, onde talvez não chegue a televisão, mas certamente vai pegar uma emissora de rádio”, argumenta Luiz Eduardo Kruger, jornalista e doutorando em Comunicação. Segundo dados recentes da Kantar Ibope, o veículo atinge quase 80% da população brasileira.

“A gente tem o que chamamos de atenção de companhia. Você escuta o rádio ao mesmo tempo que está fazendo outras coisas. Isso é muito importante. Então, o rádio é companhia. Você dá carona para o locutor do rádio todos os dias, ali no seu carro”, complementa.

As falas de Kruger enaltecem as vantagens da acessibilidade e facilidade do rádio de veicular informações de interesse pelo país ou, com o mesmo peso, ser companhia para os ouvintes.

Rádio e os desafios climáticos

Para 2025, a ênfase do Dia Mundial do Rádio vai para os esforços feitos para que os ouvintes recebem informações que ajudam a entender e a lidar melhor com a crise climática. Em Anápolis e em várias cidades goianas, as rádios da Fundação Frei João Batista Vogel pontuam o tema constantemente, com o intuito de conscientizar a população e alertar sobre os riscos de desastres.

Em entrevista ao São Francisco News desta quinta-feira (13), frei Renildo Belarmino tratou do tema e sua respectiva importância. “As ondas das rádios da Fundação (97,7 FM, Cultura 101,1 FM e 96 FM) chegam onde nós não damos conta fisicamente. Então, vocês levam a informação, a instrução. Então quando falamos das mudanças climáticas, instrui no cuidado de coletar o lixo, do reciclar, já estamos ensinando a fazer a mudança. Quando a rádio consegue fazer isso, nós já somos comunicadores de esperança”.

Especialistas consideram a reinvenção do rádio como efetiva para divulgar conteúdos educativos via entrevistas, reportagens e até mesmo podcasts. O veículo de comunicação proporciona oportunidades para que a sociedade mude comportamentos a fim de realizar o enfrentamento das mudanças do clima.

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