Um morador de Anápolis denunciou a existência de um lixão irregular ao Norte da cidade, entre os bairros Jardim Promissão e Jardim Peixoto. Segundo Wellington, que mora na região há 18 anos, o acúmulo de descartes no local começou há um ano e gera preocupação para a saúde pública e ambiental. O homem enviou imagens e vídeos para a reportagem da 97FM ilustrando a situação no local.
Ele cita que, na região em questão, foi criada uma espécie de vila por lá, com cerca de 500 moradores. Por não ser um bairro reconhecido de Anápolis, até então, a coleta de lixo não acontece. Mesmo nos setores que cercam o local, Wellington afirma que o serviço da Quebec não ocorre com frequência, impactando ainda mais no acúmulo de descartes no lixão irregular.
“Outro agravante, às vezes os moradores do Jardim Peixoto jogam lixo lá também, por que é caminho para a cidade”, completa. A presença do lixão, inclusive, pode acarretar na proliferação de doenças, atraindo ratos, insetos e animais peçonhentos para casas e chácaras da região, gerando riscos à população.
Preocupação ambiental com o Ribeirão Piancó
No que tange a saúde ambiental, o alerta de Wellington abarca consequências para o Ribeirão Piancó, manancial de abastecimento de Anápolis. Ele comenta que os lixos descartados estão bem próximos, cerca de 200 metros, de um córrego que deságua no rio.
Com a queda de fortes chuvas recentemente, as enxurradas tem carregado chorume dos lixos diretamente para o córrego. A tendência é que, caso não seja solucionado, o problema resulte na contaminação do solo da região e da água que descamba no Ribeirão Piancó.
Segundo ele, os primeiros sacos de lixos e rejeitos começaram a ser depositados no local há cerca de um ano. Agora, o acúmulo de descartes gera preocupação não somente ao denunciante, como também para outros moradores da região.
Por fim, Wellington salienta que, desde quando começaram a descartar lixos no local, ainda não foram tomadas providências por parte da gestão municipal e da Quebec.
O que diz a Prefeitura e a Quebec
A produção de jornalismo da Rádio São Francisco solicitou nota da Prefeitura Municipal sobre a situação, porém não obteve resposta em tempo hábil da gestão.
Além disso, a reportagem também buscou contato com o canal de comunicação da Quebec, porém foi respondida com uma mensagem automática da empresa.
Por fim, o espaço segue aberto para possíveis pronunciamentos das partes solicitadas.
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