ANÁPOLIS GOIÁS
MADRUGADA SERTANEJA
Atualizado em 14/01/2025 - 16:36
montagem de fotos do piloto do Globo da Morte Luiz Victor, de Anápolis
De família circense, Luiz Victor é globista e se apresenta pela primeira vez em sua cidade natal (Fotos: Cedidas à Rádio São Francisco)

A tradição circense acumula milênios de história, tendo seus primeiros sinais há quatro mil anos em diferentes civilizações. Foi na Roma Antiga, porém, que a manifestação artística adquiriu seu molde de apresentação mais parecido com o atual. Já atualmente, a arte do circo se mantém viva em meio à era digital, buscando levar essa expressão cultural de forma itinerante para todos.

Natural de Anápolis, Luiz Victor é um dos responsáveis por girar a engrenagem circense e vive a arte diariamente, desde seu nascimento. “O meu laço com o circo começou através da minha avó. Eu sou a terceira geração circense da minha família e estou no circo a minha vida toda”, explica em entrevista exclusiva à Rádio São Francisco FM.

Embora já tenha transitado pelos quatro cantos do Brasil, é a primeira vez que o anapolino se apresenta em sua cidade natal e ressalta “ser um prazer enorme”. Ele integra a equipe do Circo Khronos, que está de passagem pelo município desde o início de 2025, próximo ao Anashopping.

Para o artista, a toada itinerante da arte circense em específico, de estar sempre em movimento pelo país, é onde reside a magia da manifestação. “O circo é uma cultura diferente de todas. A gente viaja, a gente se dispõe a pegar estrada para estar levando nossa cultura, para estar passando para as pessoas, para estar divertindo as pessoas”.

Globo da Morte: adrenalina e aflição

O circo engloba várias formas de apresentações, como malabarismos, mágicas, contorcionismos e várias outras. Porém, não seria erro afirmar que o tradicional Globo da Morte transmite uma energia  diferente para aqueles que assistem. E é justamente pilotando uma das motos que Luiz Victor contribui com o espetáculo, compartilhando da adrenalina e aflição com o público.

“Assim, querendo ou não, dá um medinho sempre todo dia antes do espetáculo. É um número muito improvável, que não depende só da gente, depende de quatro pessoas e de quatro máquinas. Então, tudo pode acontecer”, diz Luiz Victor.

Claro que o calor da plateia ajuda, e muito, na hora de entrar no Globo da Morte. “Faz com que a gente perca o medo e trabalhe de uma forma que seja surpreendente para eles”.

Tudo pelo circo

Além do Globo da Morte, Luiz Victor cuida dos trâmites para que o circo consiga pular e se alocar de cidade em cidade. Entretanto, seja na parte artística ou administrativa do negócio, o amor do anapolino pela arte circense é único.

“Eu valorizo tudo, toda a questão do circo. Eu amo fazer circo, eu amo ser do circo, eu amo o que eu faço, eu amo ter que viajar, ter que conhecer vários lugares, ter que conhecer várias pessoas, voltar para o lugar que já passamos.”, finaliza.

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