ANÁPOLIS GOIÁS
VIGÍLIA FRANCISCANA
Atualizado em 27/01/2025 - 10:46
captura de tela do momento do pênalti em anápolis x goiás
Lance que originou polêmica aconteceu no segundo tempo, quando o jogo ainda não tinha gols (Foto: Reprodução/TBC)

A partida entre Anápolis e Goiás, válida pela 4ª rodada do Goianão 2025, terminou com polêmica envolvendo a arbitragem. Os esmeraldinos saíram com a vitória no Jonas Duarte, por 1 a 0, com gol de pênalti marcado por Tadeu na segunda etapa. O revés não só marcou a primeira derrota do Galo no estadual, como também culminou no fim da invencibilidade tricolor no estádio após 19 meses.

A penalidade que resultou na vitória dos visitantes causou estranheza e indignação em boa parte das pessoas que acompanharam o confronto. O pênalti foi marcado pelo árbitro Artur Morais após o VAR, operado por Leone Carvalho, solicitar nova análise à beira de campo.

O lance que originou a marcação veio em disputa entre o zagueiro Igor Souza, do Anápolis, e o atacante Breno Herculano, do Goiás. Confira abaixo, a partir de 1:30.

Em entrevista à Rádio São Francisco, o presidente da comissão de arbitragem da Federação Goiana de Futebol (FGF) comentou sobre a penalidade polêmica. Coronel Júlio César Motta, todavia, afirmou que “o parecer é que o pênalti não deveria ser marcado”.

Contudo, a fala do comandante dos árbitros do Goianão reflete com a ação imediata tomada após o jogo. O árbitro Artur Morais, que estava marcado para operar o VAR no domingo (26) em outro jogo, acabou retirado da escala. Por fim, a tendência é que tanto Morais, quanto Leone Carvalho, não atuem nas próximas rodadas do estadual.

“Sobre punição, não tratamos desse assunto publicamente. Nossos ajustes e cobranças internas, é óbvio que faremos. Não podemos nos acomodar e entender os erros como algo normal”, completa Motta

O lance

Praticamente na metade do segundo tempo, o atacante do Goiás se chocou com zagueiro tricolor após chutar para fora. Em um primeiro momento, o árbitro não enxergou falta na jogada. Entretanto, ao ser chamado pelo VAR, decidiu voltar atrás na decisão e marcar o pênalti.

Além disso, Artur Morais expulsou o zagueiro do Anápolis depois da nova marcação, caracterizando o “triplo castigo”: pênalti, seguido de expulsão e a consequente suspensão do atleta. A regra vigente atual afirma que “o infrator será advertido caso a sua infração constitua uma tentativa de disputar a bola; em todas as demais circunstâncias o jogador infrator deverá ser expulso”.

Portanto, na análise frente ao VAR, Artur Morais também considerou que Igor Souza não disputou a bola. A decisão, porém, foi criticada pelo técnico do Anápolis, Ângelo Luiz. ” Eu acho que o pênalti pode ter acontecido, mas a expulsão não poderia ter existido”, disse após o jogo.

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