ANÁPOLIS GOIÁS
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Atualizado em 14/03/2025 - 8:48
foto ilustrativa de pessoa com celular aberto no aplicativo do pix
Lançado em 2020, Pix tornou-se o queridinho dos brasileiros (Foto: Reprodução)

O Centro-Oeste brasileiro se destaca como a região que movimenta os maiores valores por transação no Pix, sistema de pagamentos instantâneos do Banco Central. Segundo o estudo “Geografia do Pix”, divulgado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), cada Pix enviado na região registrou valor médio de R$ 240,37 em 2024. O valor supera significativamente a média nacional de R$ 190,57.

Mato Grosso lidera ranking nacional

Entre os estados, Mato Grosso apresenta o maior valor médio por transação do país: R$ 272,44 – quase 43% acima da média brasileira. Na sequência, os demais três estados da região Centro-Oeste aparecem da seguinte forma quanto aos valores por transação no Pix:

  • Goiás: R$ 241,34
  • Distrito Federal: R$ 233,43
  • Mato Grosso do Sul: R$ 207,81

O economista Lauro Gonzalez, coordenador do Centro de Estudos em Microfinanças da FGV e um dos autores do estudo, explica que “a renda da população é determinante para o valor médio das transações. Regiões com maior poder aquisitivo naturalmente movimentam quantias mais elevadas”. No caso do Centro-Oeste, o alto valor pode estar relacionado a forte presença do agronegócio na região.

Mapa do Pix revela Brasil desigual

O estudo evidencia as disparidades regionais no uso do sistema. Enquanto o Centro-Oeste lidera em valores, Sul (R$ 223,84) e Sudeste (R$ 208,80) ocupam posições intermediárias. Já Norte (R$ 147,58) e Nordeste (R$ 151,47) registram os menores valores médios por transação – aproximadamente 40% abaixo do observado no Centro-Oeste.

Goiás: valores altos, adesão média

Apesar de ostentar a segunda maior média de valores por transação do país, Goiás não se destaca em outros indicadores. A adesão ao sistema (62,89%) é praticamente idêntica à média nacional (63%), enquanto o número mensal de transações por pessoa (35) fica ligeiramente acima da média brasileira (32).

Em contrapartida, o Distrito Federal lidera em adesão, com impressionantes 79,05% de sua população utilizando o sistema ao menos uma vez por mês. Enquanto o Amazonas puxa a fila em relação ao número mensal de Pix enviados com 45 por habitante, em média.

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