ANÁPOLIS GOIÁS
AÇÃO FRANCISCANA
Atualizado em 07/02/2025 - 11:49
foto de homem tentando atravessar via alagada em Anápolis após chuvas
Período de chuvas em Anápolis têm sido intenso desde o fim de 2024. (Foto: Jonathan Cavalcante/Rádio São Francisco FM)

Que as chuvas caíram com força em Anápolis durante janeiro não é novidade. Porém, o volume registrado no mês apresentou um aumento superior a 50% em comparação com o mesmo período do ano passado. Contudo, o impacto das precipitações pôde ser observado pelo município, com queda de árvores, alagamentos e outros problemas decorrentes da quantidade de água.

Segundo levantamento da Defesa Civil, o aumento registrado foi de 50,32%. A taxa representa 126 milímetros de água a mais no comparativo com janeiro de 2024. Na época, o volume computado de água foi de 250,8 milímetros de água contra 377 milímetros de precipitação em 2025.

Os dados foram coletados através do monitoramento por pluviômetros da Defesa Civil local, em parceria com o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (CEMADEN) e com o Centro de Informações Meteorológicas e Hidrológicas de Goiás (CIMEHGO).

Período de chuvas intenso

Os impactos da chuva, contudo, têm sido problema recorrente em Anápolis desde os últimos meses do ano passado. Assim como fez com janeiro, a Defesa Civil também analisou o registro de chuvas entre os meses de outubro e dezembro do último ano. Os números destes meses foram comparados entre os anos de 2023 e 2024.

Em outubro a quantidade mudou de 127,2 (2023) para 400 (2024), em novembro o aumento foi de 166 (2023) para 412 (2024). Já em dezembro, porém, houve uma diminuição de um ano para o outro, sendo registrado 305 (2023) e reduzido para 234,6 (2024).

Segurança da população

Anápolis conta com seis pluviômetros que detectam o fluxo da chuva em tempo real. A aparelhagem auxilia em intervenções por parte da Defesa Civil para garantir a segurança dos moradores durante temporais.

No Observatório de Segurança Pública, vários agentes também acompanham a cidade pelo sistema de câmeras para ver locais que podem apresentar alagamentos.

Por fim, segundo a prefeitura, ainda há um grupo de comunicação direta entre a Defesa Civil, CMTT, Corpo de Bombeiros e Secretaria de Obras e Meio Ambiente. Nele, todos os profissionais conversam entre si para apontar como a chuva está em todos os pontos da cidade e acionam equipes especificas para casos de emergências.

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