A febre do bebê reborn, boneco ultrarrealista que imita recém-nascido, tem conquistado espaço como item de coleção, ferramenta terapêutica e até objeto de afeto. No entanto, o assunto voltou ao centro de um debate acalorado após um alerta espiritual feito pela vidente Chaline Grazik.
Conhecida nas redes sociais por suas previsões, Chaline afirmou que os bebês reborn podem funcionar como possíveis “portais” para manifestações de espíritos. Segundo ela, o hábito de tratar essas bonecas como filhos reais pode refletir não apenas carência emocional, mas também abrir espaço para energias negativas e influências espirituais indesejadas.
Bebê reborn: “Portais espirituais” e substituição emocional
Em vídeos publicados em suas redes, Chaline argumenta que a forma como muitos donos se apegam aos bonecos cria uma abertura para a atuação de entidades espirituais. Para ela, a popularização dos bebês reborn está associada a traumas mal resolvidos. Além de uma tentativa inconsciente de preencher ausências afetivas.
A vidente também alerta para o avanço da tecnologia na criação de réplicas humanas cada vez mais realistas. Em sua visão, isso pode gerar uma substituição gradual das relações humanas por vínculos artificiais. Essa tendência, segundo ela, ameaça a construção de laços emocionais genuínos.
Repercussão e debate
As declarações provocaram reações diversas nas redes sociais. Enquanto alguns seguidores apoiaram a perspectiva espiritual de Chaline, outros consideraram a análise alarmista e reforçaram que os bebês reborn são utilizados, em muitos casos, como ferramentas de apoio emocional — inclusive em processos de luto, ansiedade ou infertilidade.
“A Britney [Spears] foi internada por muito menos”, comentou uma internauta com bom humor sobre as declarações. Outra, corroborou com as falas da “Vidente dos Famosos”: “Quero distância desses bebês”.
Especialistas em saúde mental, por outro lado, destacam que a relação com objetos humanizados, como os reborns, pode ter valor terapêutico, desde que não substitua ou prejudique relações interpessoais reais.