A cantora Anitta abriu uma disputa no Instituto Nacional da Propriedade Industrial (Inpi) contra a farmacêutica FQM Farmoquímica. A artista, registrada como Larissa de Macedo Machado, tenta impedir que seu nome artístico continue sendo utilizado em um vermífugo comercializado pela empresa.
A FQM é responsável pelo medicamento “Annita”, cuja marca está registrada desde 2004. Segundo o colunista Daniel Nascimento, do jornal O Dia, a farmacêutica também detém os direitos sobre a grafia “Anitta”, igual ao nome artístico da cantora.

O processo teria sido iniciado em 2023, quando a empresa solicitou ao Inpi a ampliação do uso da marca para produtos da área de beleza — segmento em que Anitta também atua comercialmente. A equipe da artista alega que a associação pode gerar confusão no público e vincular sua imagem a produtos com os quais ela não tem qualquer relação.
Casos semelhantes ao de Anitta: Katy Perry também enfrenta disputa por uso de nome artístico
A cantora norte-americana Katy Perry passou por uma disputa judicial semelhante à de Anitta. Na Austrália, ela enfrentou a estilista Katie Perry — que já utilizava esse nome comercialmente antes da artista ganhar fama mundial. A designer processou a cantora por violação de marca registrada, alegando que o uso do nome “Katy Perry” em produtos de moda causava confusão entre os consumidores.
A batalha legal se estendeu por anos e culminou em uma decisão da Justiça australiana favorável à estilista. Mesmo assim, a equipe da cantora recorreu, levando o caso até a Suprema Corte do país.
Por fim, o episódio ressalta a importância do registro de marcas e os desafios enfrentados por artistas que compartilham nomes com empresas ou profissionais já atuantes em outros segmentos do mercado.
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