Em entrevista ao Foco 96, da Rádio 96 FM, Marçal Henrique comentou sobre os primeiros 100 dias da gestão Márcio Corrêa (PL), que serão completados nesta quinta-feira (10). Ele, que é presidente executivo do Sindicato das Indústrias Farmacêuticas no Estado de Goiás (Sindifargo), elogiou a postura do gestor municipal para com o segmento e a busca por retomar o protagonismo de Anápolis no âmbito estadual.
O representante do Sindifargo enalteceu um dos anúncios recentes do prefeito, que visa desburocratizar negócios na cidade. O Projeto de Lei (PL) com o alvará simplificado proposto pela gestão foi levado à Câmara de Anápolis no último dia 25, com o intuito de permitir a abertura de empresas de maneira imediata na cidade, condicionado à apresentação de documentos no prazo de até seis meses.
“O empreendedor, ele vem aqui, ele não pode esperar oito meses pra começar a trabalhar por um alvará. Ele (Márcio) está criando um alvará único e será, muito breve, implantado. Já está em fase final de conclusão. O empresário não vai ficar mais correndo em tudo quanto é lugar para conseguir alvará. Ele vai num lugar só, pega um único alvará e já abre seu negócio. Abre seu negócio, gera emprego, gera renda, movimenta economicamente e fortifica a nossa economia”, ponderou. A medida, segundo Corrêa, vai beneficiar 900 CNAEs (Classificação Nacional de Atividades Econômicas).
“Eu acredito que o Márcio está fazendo uma base bastante sustentável pro nosso crescimento, pro nosso desenvolvimento. Uma modernização melhor na nossa infraestrutura, que está muito desgastada, a mobilidade urbana que está desgastada, o vale transporte que é caríssimo, né? Então, eu acredito que ele vai fazer um excelente governo. Está dando mostras disso”, disse Marçal.
‘Retomar o protagonismo’
Marçal Henrique foi além do segmento industrial e valorizou a postura de Márcio Corrêa frente a Prefeitura de Anápolis. Embora tenha mencionado as hospitalizações do prefeito como um empecilho, o presidente do Sindifargo avaliou positivamente os primeiros meses de gestão e a iniciativa de angariar recursos em todas as esferas do poder.
“Ele (Márcio) tem 70 dias de governo, porque 30 dias ele ficou doente, né? Mas nesses 30 dias a administração pública não parou, só que ele não trabalhou, não tinha como trabalhar. Então, avaliando esses 70 dias do Márcio, eu posso dizer para vocês que, segundo as próprias palavras dele, Anápolis precisa assumir o seu protagonismo. E o Márcio vai fazer isso, ele está fazendo isso”.
Marçal citou a aplicação da Prefeitura de Anápolis, em mais de R$ 700 milhões, ao Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) Mobilidade. Ele comparou com os montantes buscados por cidades próximas, e frequentemente comparadas com Anápolis, como Aparecida e a capital Goiânia.
“Pela primeira vez na história de Anápolis, temos projetos que foram apresentados para buscar investimento para a cidade. 700 milhões de reais, o dobro do que o Sandro Mabel apresentou em Goiânia e muitas vezes mais do que o Daniel (Vilela) apresentou em Aparecida, que foram só 50 milhões. Isso é assumir o protagonismo, a gestão da cidade, sair daquele berço, deitadinho, bonitinho, esperando que o governo venha, o estadual, o federal. O Márcio está indo atrás”.
