ANÁPOLIS GOIÁS
SHOW DA SÃO FRANCISCO
Atualizado em 25/02/2025 - 10:03
foto de raio incidindo em céu à noite
Equatorial emitiu ranking sobre a incidência de raios em Goiás. Na imagem, descarga elétrica é registrada em Goiânia (Foto: Divulgação)

Em quase dois meses passados, Anápolis teve uma incidência superior a 48 raios por dia em 2025. Conforme dados registrados pela Equatorial, a cidade registrou 2.701 raios durante os primeiros 56 dias do ano. Apesar dos números, o município passa longe dos líderes no quesito em Goiás.

Em todo o estado, contudo, a concessionária observou a incidência de mais de 1,5 milhão de raios. Os números desse ano impressionam quando comparados ao ano passado, já que atingiram cerca de 50% do total da soma dos 12 meses de 2024, quando os números ultrapassaram 3,5 milhões de registros de descargas.

Cristalina foi a cidade com mais raios registrados neste início de ano, com 56.563 descargas elétricas. Depois, aparecem Niquelândia (49.680) e Mineiros (35.971), completando as três cidades mais afetadas pela situação. Próxima a Anápolis, a capital Goiânia registrou cerca de dois mil raios, ocupando a posição de número 135 no ranking da Equatorial.

Com ventos de até 100 km/h, Goiás tem enfrentado inúmeros desafios na contenção de danos provocados por temporais. Ademais, o cenário observado em todo o estado reflete o panorama climático de tempestades que afetam os municípios goianos. Informações do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) apontam que as primeiras semanas de janeiro, por exemplo, foram umas das com maiores volumes de chuvas já registradas em Goiás para o período.

Impactos dos raios na rede elétrica

Por fim, a concessionária alerta para os danos ocasionados pela alta incidência de raios. Cerca de 20% das interrupções no fornecimento de energia são decorrentes de descargas elétricas, realçando o potencial prejudicial à rede elétrica. Além disso, a Equatorial elenca riscos para a população em si durante as chuvas intensas.

“É necessária uma adaptação das pessoas na maneira de se prevenir e também de enfrentar essas tempestades acompanhadas de milhares registros de raios. Não dá para se aventurar durante um temporal para fazer um registro para as redes sociais. Não dá para andar a pé e nem motorizado em regiões com alagamentos, em função do grande risco de choque elétrico, entre outras tragédias. Não dá para se abrigar embaixo de árvores porque são grandes as chances de uma descarga elétrica acontecer no local”, aponta Vinícyus Lima, gerente do Centro de Operações Integradas da Equatorial Goiás.

Força dos raios não deve ser subestimada pela população (Foto: Divulgação/Equatorial)

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