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Atualizado em 08/01/2025 - 10:09
foto de lixo acumulado em calçada de Anápolis
Moradores de Anápolis têm reclamado da falta de coleta nos dias combinados, o que tem causado acúmulo de lixo nas vias (Foto: Victor Santos/Rádio São Francisco)

Ainda no fervor dos primeiros dias de mandato, Márcio Corrêa (PL) classificou o serviço de coleta de lixo em Anápolis como “precário”. A afirmação foi dada durante mutirão da ‘Operação Cidade Limpa, no Bairro Recanto do Sol, na manhã desta quarta-feira (8), que contou com apoio de colaboradores da empresa terceirizada.

Questionado sobre a falta da coleta de lixo e resíduos em regiões da cidade, que não ocorrem há cerca de duas semanas, o novo prefeito foi categórico. Corrêa disse que o contrato com a Quebec Ambiental, responsável pela área na cidade, “custa muito” para Anápolis e que o serviço deve corresponder à população. Renovado em 2020, contudo, o vínculo assegura cerca de R$ 40 milhões anuais para a empresa pagos pelo município.

“Tenho dito que, ou as empresas vão se enquadrar às necessidades do município, ou elas vão procurar outro município para prestar o serviço. Eu mesmo tenho andado diuturnamente por toda a cidade, todos os bairros, tenho acompanhado e, realmente, o serviço [de coleta] está precário.”

O prefeito tratou a data como um marco para uma cobrança assídua, solicitando ajuda da população para identificar as lacunas na coleta de lixo em Anápolis. Além disso, Corrêa comentou que buscará abrir um canal de Ouvidoria para acumular ponderações do povo de Anápolis.

Funcionários da Quebec trabalharam na abertura do mutirão de limpeza no Recanto do Sol (Foto: Victor Santos/Rádio São Francisco)

Urban: aberto o diálogo

Pouco antes de criticar a atuação da Quebec, Márcio disse ter se reunido com representantes da Urban, responsável pelo transporte coletivo em Anápolis. A empresa, assim como a do ramo da limpeza e coleta, vem sendo alvo de críticas contundentes por parte de seus colaboradores e da população.

Nas últimas semanas de 2024, os funcionários da Urban ensaiaram greve para reivindicar reajustes salariais, mas foram impedidos pela Justiça. Além disso, outro ponto negativo foi o aumento da passagem tarifária, que passou a custar R$ 6 a partir de dezembro.

“Senti a empresa motivada, interessada em nos ajudar a resolver o problema. Ela nos queixou que estava faltando diálogo com o poder público”, citou Márcio Corrêa sobre a reunião.

O prefeito disse, ainda, que novos encontros com representantes da Urban acontecem nesta semana. O objetivo será para apresentar um “plano de redução do preço da tarifa, mas também a melhora da qualidade do transporte coletivo em Anápolis”.

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