A Polícia Federal (PF) informou, em um balanço publicado às 15 horas deste domingo (6), que até o momento 64 pessoas foram presas em flagrante por crimes eleitorais em várias partes do Brasil. Cerca de R$ 48,8 milhões foram apreendidos, sendo R$ 21,3 milhões em dinheiro vivo.
Os principais delitos investigados são propaganda irregular e corrupção eleitoral, com destaque para a compra de votos. A PF já instaurou 34 inquéritos policiais e lavrou 70 termos circunstanciados.
Infrações Eleitorais
A Justiça Eleitoral estabeleceu regras rigorosas para garantir a segurança e o sigilo do voto em todas as seções eleitorais do país. Essas normas se aplicam tanto ao pleito deste domingo (6) quanto a um possível segundo turno, previsto para o dia 27.
Entre as proibições estão o porte de armas em um raio de 100 metros das seções eleitorais, com exceção das forças de segurança autorizadas, e o uso de aparelhos eletrônicos dentro da cabine de votação, como celulares e câmeras.
Também é proibida a formação de aglomerações com materiais de propaganda política e qualquer abordagem direta aos eleitores. Mesários e fiscais partidários não podem manifestar preferências políticas, nem individualmente e de forma silenciosa. Além disso, a distribuição de materiais de propaganda, como santinhos ou adesivos, é vetada.
É considerado crime eleitoral o uso de alto-falantes, a realização de comícios ou carreatas, tentativas de persuasão de eleitores e propaganda de boca de urna. Além disso, no dia da eleição, está proibida a publicação de novos conteúdos ou o impulsionamento de propagandas digitais, sendo permitida apenas a manutenção de materiais já previamente publicados.