ANÁPOLIS GOIÁS
CONEXÃO SERTANEJA
Atualizado em 07/10/2024 - 19:15
Manifestantes ressaltam que a UEG não oferece gratificação por titulação (mestrado e doutorado) aos servidores técnicos. (Foto: Reprodução / Imagens cedidas à Rádio São Francisco)
Manifestantes ressaltam que a UEG não oferece gratificação por titulação (mestrado e doutorado) aos servidores técnicos. (Foto: Reprodução / Imagens cedidas à Rádio São Francisco)

Na manhã da última sexta-feira (4), mais de 200 técnicos administrativos da Universidade Estadual de Goiás (UEG) realizaram uma manifestação em frente ao Campus Henrique Santillo, localizado na BR-153, em Anápolis. Os técnicos exigem a implementação de um Plano de Cargos e Remuneração (PCR), que organize salários, benefícios e a progressão de carreira da categoria.

De acordo com a Associação dos Servidores Técnico-Administrativos da UEG (Astueg), servidores de outros 8 campi e 33 unidades da universidade também aderiram ao movimento e interromperam suas atividades.

Reivindicação

Atualmente, a UEG é a única universidade estadual do Brasil que não possui um PCR específico para seus servidores técnicos.

Outro ponto levantado pelos manifestantes é o número insuficiente de técnicos na universidade. Segundo a Astueg, a UEG precisaria de cerca de 1.500 técnicos para funcionar adequadamente. No entanto, apenas 500 profissionais estão em atividade, o que representa apenas um terço do necessário.

Isso significa que, para cada técnico da UEG, há aproximadamente 33 alunos, enquanto a média nacional é de 11.

Além disso, os manifestantes ressaltam que a UEG não oferece gratificação por titulação aos servidores técnicos. Isso significa que técnicos com mestrado ou doutorado não recebem qualquer acréscimo salarial por sua qualificação, ao contrário dos docentes da instituição.

(Foto: Reprodução)
(Foto: Reprodução)

Em entrevista à Rádio São Francisco FM, o Analista de Gestão Governamental Bruno Miranda, de 41 anos, destacou que as reivindicações da categoria não são recentes: “O PCR é uma luta antiga. Desde 2016, com a nomeação dos concursados, essa luta ganhou mais força, e desde 2018 essa demanda está sendo discutida internamente na universidade”, afirmou.

“O Conselho Universitário já aprovou nossa minuta, que foi construída coletivamente. A comunidade acadêmica compreende e apoia esse PCR, que beneficia não apenas os técnicos, mas o planejamento da Universidade como um todo“, ressaltou ainda o analista.

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