ANÁPOLIS GOIÁS
CONEXÃO SERTANEJA
Atualizado em 19/08/2024 - 17:04
Segundo a prefeitura, o besouro prateado ataca o caule da árvore, fragilizando sua estrutura (Foto: Victor Santos e Jonathan Cavalcante/Rádio São Francisco FM)
Segundo a prefeitura, o besouro prateado ataca o caule da árvore, fragilizando sua estrutura (Foto: Victor Santos e Jonathan Cavalcante/Rádio São Francisco FM)

A queda de uma árvore da espécie monguba destruiu um carro de passeio no centro de Anápolis, no último sábado (17). A prefeitura acredita que o besouro prateado, conhecido por fragilizar a estrutura das árvores, pode ter causado o incidente. A árvore caiu na Avenida Goiás, entre a Rua Benjamin Constant e a Rua Firmo de Velasco. Apesar dos danos no veículo, que teve o teto amassado e o para-brisa quebrado, ninguém se feriu.

Em resposta ao São Francisco News, a Secretaria Municipal de Obras, Meio Ambiente e Serviços Urbanos destacou que realiza a identificação e supressão de árvores com risco de queda desde o ano passado. O foco é nas árvores da espécie munguba, atacadas pelo besouro prateado (Euchroma gigantea).

“Esse besouro não tem predador natural e ataca árvores dessa espécie em todo o Brasil. Então, o inseto ataca o caule, fragilizando sua estrutura e causando a queda”, informou a prefeitura.

Segundo o comunicado, a Diretoria de Meio Ambiente e a Diretoria de Limpeza Urbana vão intensificar a remoção das árvores afetadas e identificar novas áreas de risco. Portanto, de acordo com a nota, o plano é substituir gradualmente as espécies exóticas por árvores nativas do cerrado, melhorando a arborização da cidade.

 

Árvore monguba atingiu carro de passeio na Avenida Goiás, no centro de Anápolis (Foto: Jonathan Cavalcante/São Francisco FM)
Árvore monguba atingiu carro de passeio na Avenida Goiás, no centro de Anápolis (Foto: Jonathan Cavalcante/São Francisco FM)

Por fim, a prefeitura pede a colaboração da população. “Se alguém notar risco em alguma árvore, deve entrar em contato pelo zap da prefeitura, enviando fotos, endereço e localização”, finaliza a nota.

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