O número de condutores flagrados dirigindo sob o efeito de álcool em Goiás diminuiu. De janeiro a agosto deste ano foram autuados 7.945 motoristas, uma queda de 8,5% em relação ao mesmo período de 2022, quando foram 8.689. As informações foram divulgadas nesta quinta-feira(21) pelo Departamento Estadual de Trânsito de Goiás (Detran-GO).
67.19% dos condutores autuados nos primeiros 8 meses de 2023 se negaram a fazer o teste do bafômetro, os outros 32.81% ultrapassaram o limite legal de álcool ao soprar o etilômetro. Os dados listam as autuações realizadas pelos órgãos de trânsito em Goiás.
A diminuição é considerada leve, mas ainda assim é significativa. “Vemos como um reflexo das ações de educação e da maior presença da fiscalização nas ruas. Quando o cidadão sabe que sua conduta está incorreta e que se insistir será punido, ele pensa duas vezes”, pontua o presidente do Detran-GO, Delegado Waldir.
Os condutores que são abordados e se negam a fazer o teste do bafômetro recebem a mesma pena que os motoristas com álcool detectado: têm o veículo retido, são multados e perdem o direito de dirigir por 12 meses. Além disso, há uma multa de R$ 2.934,70 e após cumprir o período de suspensão, o condutor precisa fazer um curso de reciclagem para obter novamente a Carteira Nacional de Habilitação.
Segundo levantamento realizado pelo Centro de Informações sobre Saúde e Álcool (Cisa), os acidentes resultantes de embriaguez ao volante provocam mais de 10 mil vítimas por ano.
Balada Responsável
O Detran-GO realiza ações de educação e fiscalização, entre elas o Programa Balada Responsável. Entre setembro de 2022 julho de 2023, foram realizadas 717 operações fiscalizatórias, em parceria com o Batalhão de Trânsito da Polícia Militar, que resultaram na retirada das ruas de 4.369 motoristas que dirigiam sob o efeito de álcool.
“Muitas vezes as pessoas pensam que o problema não é com elas, já que ela faz tudo certo. Porém, o motorista embriagado pode se envolver em um acidente com um pai de família que está voltando do trabalho, com um jovem que está voltando da faculdade, por exemplo. Ou seja, o combate à embriaguez no volante, tem que ser uma luta de toda a sociedade”, ressalta Delegado Waldir.
